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Leishmaniose visceral no Brasil: fundamentos e preocupações em relação ao controle de reservatórios

O controle da leishmaniose visceral zoonótica representa grande desafio, particularmente no Brasil, onde um paulatino processo de expansão geográfica da doença vem sendo verificado há mais de 30 anos. Nesse contexto, humanos não são considerados relevantes para manutenção da transmissão. Assim, as estratégias usualmente utilizadas com vistas à redução do risco de transmissão se baseiam no controle das populações de vetores e reservatórios. Dentre essas estratégias, a eliminação de cães infectados, correntemente utilizada no Brasil, tem sido das mais questionadas. Neste comentário, apresentam-se os fundamentos que justificam diferentes estratégias de controle orientadas para a população de reservatórios, assim como os limites e preocupações associadas a cada abordagem.

Leishmaniose Visceral, prevenção & controle; Cães, parasitologia; Reservatórios de doenças; Zoonoses, prevenção & controle; Vigilância epidemiológica


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