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Avaliação e predição da asma e sua gravidade na comunidade pediátrica

Foram submetidas a exames, juntamente com grupos controle segundo idade e sexo,74 crianças asmáticas, com idade de 7 a 11 anos. Exames clínicos e laboratoriais precederam um acompanhamento de 28 dias, quando foram registrados dados sobre a taxa de pico do fluxo respiratório (PEF), sintomas e tratamento. Observou-se que o coeficiente de variação do PEF é uma medida objetiva do grau de gravidade da asma, que tem uma correlação estatística significativa, tanto com os sintomas (r s = .036), quanto com o tratamento (r s = .60). Além disso, separa os asmáticos graves e leves, como foi confirmado pelas diferenças estatisticamente significantes (p = 008 ou menos) nos sintomas, tratamentos, alergias da pele e resposta das vias aéreas ao exercício. Estas duas últimas foram consideradas elementos prognosticadores tanto da doença como do grau de gravidade. Pela regressão logística foi possível estabelecer a probabilidade para a asma grave quando as crianças, apresentando ou não essas características, foram comparadas. Um único teste de pele positivo representa uma probabilidade de 88% para o desenvolvimento de asma, e de 70% para doença grave. A redução do PEF de 10%, depois de um teste de exercício, leva a uma probabilidade de 73% de doença e de 64% para doença grave. Aumentos nessas variáveis implicam riscos aumentados geométricamente, cuja presença conjunta tem efeito multiplicativo no risco final.

Asma; Valor de predição dos testes; Risco


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