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Freqüência a creches e morbidade comum na infância: evidência de associação na literatura e problemas de delineamento

Foram revisados artigos sobre freqüência a serviços de cuidado infantil (não residencial) e sua associação com infecções respiratórias e diarréia. Encontrou-se grande variação entre os estudos em relação ao seu desenho e à definição das exposições e desfechos. As análises realizadas não foram sempre adequadas, levando a um conjunto de resultados de qualidade desigual, composto de diferentes medidas de associação ligando exposições e desfechos diferentes, e de difícil sumarização. Apesar das diferenças, os estudos se mostraram consistentes no sentido de associar a freqüência a creches com um maior risco de infecções respiratórias e diarréia. Por outro lado, a magnitude das associações encontradas variou bastante. Com relação a creches residenciais, no entanto, os resultados são conflitantes. Alguns estudos encontraram que crianças nestas creches são semelhantes às cuidadas em casa, outros que elas são semelhantes às que freqüentam creches e ainda outros que encontraram riscos intermediários entre os dois grupos.

Infecções respiratórias; Diarréia; Fatores de risco; Creches


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