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A proteína fluorescente GFP no estudo da mancha manteigosa em plântulas de café

Colletotrichum gloeosporioides no Brasil está associado a um complexo de sintomas na cultura do café. Apesar da observação e da identificação da patogenicidade deste, o patógeno ainda tem sua importância questionada, devido às várias formas endofíticas do mesmo, levantando dúvidas sobre a real importância do patossistema. O presente trabalho teve como objetivo demonstrar por meio da utilização de um isolado transformado com o gene gfp a capacidade de infecção e colonização de C. gloeosporioides em plântulas de café. Pode-se observar após o quarto dia da inoculação a exteriorização de sintomas como necrose pontuais as quais progrediram durante o período de avaliação, culminando na morte das plântulas. Por meio de microscopia de epifluorescencia pode-se confirmar a presença do patógeno nas plântulas, assim como visualizar a colonização interna do tecido, a formação de acérvulos e produção de conídios, confirmando que o mesmo foi o responsável pelos sintomas observados.

Patogenicidade; Colletotrichum; Colonização


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