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DESENVOLVIMENTO DA LAGARTA-DA-SOJA (Anticarsia gemmatalis HÜBNER) EM CULTIVARES DE SOJA COM DIFERENTES DENSIDADES LARVAIS DE CRIAÇÃO

Resumos

O trabalho teve por objetivo estudar alguns aspectos biológicos da lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, alimentada com folhas de seis cultivares de soja (Bossier, Planalto, Prata, Santa Rosa, UFV-1 e Viçoja), em duas densidades larvais de criação (um e cinco indivíduos por recipiente), em condições de laboratório. O efeito das cultivares foi variável em função dos aspectos biológicos estudados, não permitindo destacar nenhum material como menos ou mais adequado ao desenvolvimento dessa praga. Na criação individual, verificou-se menor heterogeneidade nos estádios de desenvolvimento do inseto, podendo-se considerar este sistema como mais adequado do que a criação coletiva.

Insecta; lagarta-da-soja; resistência de plantas; biologia; densidade populacional


The aim of this work was to compare the development of the velvetbean caterpillar, Anticarsia gemmatalis Hübner, fed with leaves from six soybean cultivars (Bossier, Planalto, Prata, Santa Rosa, UFV-1 and Viçoja) and two larval densities (1 and 5 individuals per recipient), under laboratory conditions. The cultivar effect on insect development was not significant because of the variability of the biological parameters studied. A lower heterogeneity on insect developmental stages was observed when larvae were reared individually, showing that this procedure is more appropriate than the use of 5 individuals per recipient.

Insecta; velvetbean caterpillar; plant resistance; biology; population density


DESENVOLVIMENTO DA LAGARTA-DA-SOJA (Anticarsia gemmatalis HÜBNER) EM CULTIVARES DE SOJA COM DIFERENTES DENSIDADES LARVAIS DE CRIAÇÃO

E.A. CASTIGLIONI1; J.D. VENDRAMIM2

1Estación Experimental Dr. M.A.Cassinoni, Facultad de Agronomía, Ruta 3, Km 373, Paysandú, Uruguay.

2Depto. de Entomologia-ESALQ/USP, C.P. 9, CEP: 13418-900 - Piracicaba, SP.

RESUMO: O trabalho teve por objetivo estudar alguns aspectos biológicos da lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, alimentada com folhas de seis cultivares de soja (Bossier, Planalto, Prata, Santa Rosa, UFV-1 e Viçoja), em duas densidades larvais de criação (um e cinco indivíduos por recipiente), em condições de laboratório. O efeito das cultivares foi variável em função dos aspectos biológicos estudados, não permitindo destacar nenhum material como menos ou mais adequado ao desenvolvimento dessa praga. Na criação individual, verificou-se menor heterogeneidade nos estádios de desenvolvimento do inseto, podendo-se considerar este sistema como mais adequado do que a criação coletiva.

Descritores: Insecta, lagarta-da-soja, resistência de plantas, biologia, densidade populacional

DEVELOPMENT OF THE VELVETBEAN CATERPILLAR (Anticarsia gemmatalis HÜBNER) ON SOYBEAN CULTIVARS UNDER DIFFERENT LARVAL DENSITIES

ABSTRACT: The aim of this work was to compare the development of the velvetbean caterpillar, Anticarsia gemmatalis Hübner, fed with leaves from six soybean cultivars (Bossier, Planalto, Prata, Santa Rosa, UFV-1 and Viçoja) and two larval densities (1 and 5 individuals per recipient), under laboratory conditions. The cultivar effect on insect development was not significant because of the variability of the biological parameters studied. A lower heterogeneity on insect developmental stages was observed when larvae were reared individually, showing that this procedure is more appropriate than the use of 5 individuals per recipient.

Key Words: Insecta, velvetbean caterpillar, plant resistance, biology, population density

INTRODUÇÃO

A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner, é uma importante praga desfolhadora no Brasil, ocorrendo desde o sul de Goiás até o Rio Grande do Sul (Panizzi et al., 1977).

Os primeiros estudos sobre a biologia da espécie foram realizados em condições de campo por Watson (1916) e, desde então, grande número de trabalhos a respeito desse assunto têm sido desenvolvidos. Um dos aspectos biológicos destacados por diversos autores é que a manutenção de lagartas de A. gemmatalis agrupadas em um mesmo recipiente (o que tornaria mais prática a metodologia de criação) pode afetar algumas das características biológicas do inseto, já tendo sido constatado alongamento da fase larval (Fescemyer & Hammond, 1986, 1988a; Fescemyer & Erlandson, 1993) e redução do peso de pupas e adultos (Anazonwu & Johnson, 1986; Fescemyer & Hammond, 1986, 1988 a, b).

Por outro lado, o efeito de genótipos de soja na biologia da referida espécie (importante parâmetro para determinação de resistência varietal) tem sido avaliado por diversos autores (Oliveira,1981; Marques & Corseuil, 1984; Lambert & Kilen, 1984 a,b; Beach et al. 1985; Beach & Todd, 1988; Heineck & Corseuil, 1991; Lambert et al., 1992; Nault et al.,1992; Oliveira et al., 1993).

O presente trabalho teve por objetivo avaliar alguns aspectos biológicos de A. gemmatalis em seis cultivares de soja e duas densidades larvais de criação, visando determinar o possível efeito de interação destas variáveis no desenvolvimento do inseto.

MATERIAL E MÉTODOS

O ensaio foi realizado em laboratório, sob condições controladas de temperatura (25±2ºC), umidade relativa (75±10%) e fotofase (14 horas). Utilizaram-se lagartas recém-eclodidas de A. gemmatalis (obtidas de insetos criados em dieta artificial) em duas densidades. Na primeira, as lagartas foram individualizadas em tubos de vidro (8,5 x 2,5 cm), num total de 20 lagartas por genótipo; na segunda, as lagartas foram mantidas em número de cinco por placa de Petri (10 cm), num total de 30 lagartas por genótipo. A alimentação foi feita com folhas do terço superior das plantas de soja das cultivares Bossier, Planalto, Prata, Santa Rosa, UFV-1 e Viçoja. As folhas foram lavadas com solução de hipoclorito a 5% e posteriormente com água destilada, eliminando-se, a seguir, o excesso de umidade com toalhas de papel. O alimento foi trocado diariamente, sendo o estudo iniciado quando as plantas se encontravam entre o estadio vegetativo tardio e o início de floração (V9 e R1, respectivamente, segundo Fehr et al., 1971). Nas duas densidades, as lagartas foram pesadas aos 12 dias de idade. Após 24 horas de sua formação, as pupas foram pesadas e transferidas individualmente para recipientes (copinhos plásticos para café com capacidade de 50 ml) colocados sobre tampas de placa de Petri, forradas com papel-filtro umedecido.

O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, utilizando-se um fatorial 2x6 para densidade e cultivar. O fator densidade I teve 20 repetições, sendo cada parcela formada por uma lagarta/tubo, enquanto o fator densidade II teve 6 repetições, com cada parcela formada por 5 lagartas/placa. A análise de variância e a comparação entre médias de tratamentos (Tukey, ao nível de 5% de probabilidade) foram feitas através do software SANEST 2.0, para os dados referentes à duração das fases larval, pré-pupal e pupal, peso de lagartas (na criação individual) e peso de pupas. Os dados relativos à viabilidade das diferentes fases e peso de lagartas (na criação coletiva), não foram submetidos à análise estatística.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A duração da fase larval de A. gemmatalis foi afetada pelas cultivares de soja testadas, não sendo observado, por outro lado, efeito significativo das densidades larvais de criação, e nem da interação cultivares x densidades. Assim, constatou-se que, independente do número de lagartas por recipiente, houve alongamento da fase larval dos insetos criados em `Bossier' e `Planalto' em relação aos alimentados em `Viçoja' e `Santa Rosa' (TABELA 1). A não constatação de efeito da densidade de criação sobre a duração da fase larval discorda dos dados de Fescemyer & Hammond (1986, 1988a) e Fescemyer & Erlandson (1993) que observaram alongamento dessa fase em lagartas agrupadas.

Na criação individual, a viabilidade foi total em todas as cultivares enquanto que na criação coletiva, embora não tenha sido efetuada análise estatística, a sobrevivência das lagartas alimentadas na criação coletiva em`Prata', `Viçoja' e `Santa Rosa' (90 ; 93,33 e 96,67%, respectivamente) parece ter sido um pouco menor (TABELA 1). Isto pode ser explicado pelas piores condições de criação, na forma agrupada, onde os insetos competem por alimento.

Os pesos médios, aos 12 dias de idade, das lagartas individualizadas, diferiram significa-tivamente em função das cultivares utilizadas, constatando-se que os insetos criados em `Planalto' e `Bossier' apresentavam pesos menores que os criados nos demais materiais (TABELA 2). Estes dados evidenciam que os insetos, por ocasião da pesagem, se encontravam mais atrasados em seu desenvolvimento, confirmando os resultados obtidos para a duração da fase larval, em que justamente nesses genótipos foram verificados os maiores valores. Para a criação em grupos não foi feita análise estatística já que, por ocasião da avaliação (aos 12 dias), parte dos indivíduos já tinha atingido a fase de pré-pupa. Isto deveu-se à grande heterogeneidade observada no desenvolvimento das lagartas, ocorrendo, num mesmo recipiente, indivíduos em diferentes ínstares larvais e outros já em pré-pupa. A observação das médias obtidas, no sistema coletivo, permite constatar uma tendência de menor valor em `Bossier" (conforme verificado para as lagartas individualizadas) e maior valor em `Prata', diferindo, neste caso, do resultado obtido no sistema individual.

A fase de pré-pupa de A. gemmatalis não foi afetada significativamente pelas cultivares e sim pela densidade em que foram criadas as lagartas, não tendo sido detectado efeito significativo da interação cultivares x densidades. A duração da fase pré-pupal (considerando-se a média entre as seis cultivares) foi de 1,41 dias à densidade de cinco indivíduos por recipiente e 1,88 dias quando as lagartas foram criadas individualmente. Já a viabilidade pré-pupal foi 100%, na maioria das cultivares, nas duas densidades de criação (TABELA 3).

A duração da fase de pupa não foi afetada significativamente pelas cultivares que serviram de alimento às lagartas e nem pelo sistema de criação, não sendo detectado tampouco efeito significativo da interação cultivares x densidades larvais (TABELA 4).

A despeito da ausência de análise estatística para o parâmetro viabilidade pupal, verificou-se novamente uma tendência de maior mortalidade no sistema de criação agrupada em relação ao sistema individual, o que pode ser devido às piores condições de desenvolvimento naquele sistema de criação.

O peso de pupas foi afetado pelas cultivares e pelas densidades larvais de criação, constatando-se ainda efeito significativo da interação destes dois fatores. Assim, verifica-se que o peso de pupas não foi afetado pelos genótipos no sistema de criação individual, mas variou em função destes na criação agrupada, na qual as pupas provenientes da cultivar `Santa Rosa' foram mais leves que as oriundas de `Prata' e `Bossier'. À exceção da cultivar Prata, houve, nos demais genótipos, diferenças estatísticas entre os pesos de pupas nos dois sistemas de criação, os quais foram, em média, maiores na criação individual (266,4 mg) em relação à agrupada (229,8 mg) (TABELA 5).

A informação relativa ao peso de pupas provenientes de lagartas agrupadas coincidiu com os dados de Anazonwu & Johnson (1986), Fescemyer & Hammond (1986, 1988 a) que encontraram menor peso de pupas e adultos para A. gemmatalis proveniente de lagartas criadas em alta densidade populacional, em comparação com aquelas criadas individualmente. Também Fescemyer & Hammond (1988b) determinaram uma pior qualidade de criação em alta população, através do menor peso dos adultos da espécie, e da redução no conteúdo de lipídeos e proteínas, o que estaria indicando uma preparação do inseto para a migração.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

As cultivares utilizadas como alimento para as lagartas de A. gemmatalis mostraram um efeito pouco pronunciado sobre o inseto e, ainda assim, variável de acordo com a característica biológica avaliada, não podendo ser destacado nenhum dos materiais testados como resistente à praga em questão. Assim, em `Bossier', embora tenha ocorrido um alongamento da fase de desenvolvimento e um baixo peso larval (indicativo de uma condição inadequada de criação), observou-se também pupas com peso relativamente elevado (indicativo de uma boa condição de criação) (TABELAS 1, 2 e 5). Por outro lado, `Santa Rosa', que provocou as pupas mais leves, não determinou duração e peso larvais diferentes daqueles constatados em `Viçoja', a cultivar mais adequada em relação a estes parâmetros. Desse modo, considerando-se os vários parâmetros conjuntamente, nenhuma cultivar se destacou como menos ou mais adequada ao desenvolvimento do inseto.

Comparando-se, por outro lado, as duas densidades de criação, constata-se que embora os insetos criados em forma agrupada tenham apresentado uma menor duração da fase de pré-pupa em relação à criação individual, isto pode ter ocorrido como meio de compensar as piores condições de alimentação, já que, para os insetos agrupados, verificou-se menor peso de pupas. Embora não tenha sido analisada estatisticamente, observou-se uma menor sobrevivência ao longo do período de criação, nos insetos criados em grupos, bem como uma maior heterogeneidade de estágios de desenvolvimento. Este último fato evidenciou-se, principalmente, no momento de ser avaliado o peso de lagartas, aos 12 dias de idade.

CONCLUSÕES

1. As cultivares utilizadas como alimento para as lagartas de A. gemmatalis provocam um efeito pouco pronunciado sobre o inseto e, ainda assim, variável de acordo com a característica biológica avaliada, não podendo ser destacado nenhum material como menos ou mais adequado à praga em questão.

2. O sistema de criação individual, por provocar menor heterogeneidade nas diversas fases de desenvolvimento dessa praga, é mais adequado que o sistema de criação em grupos (cinco lagartas por recipiente).

Recebido para publicação em 13.11.95

Aceito para publicação em 04.02.96

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Fev 1999
  • Data do Fascículo
    Jan 1996

Histórico

  • Recebido
    13 Nov 1995
  • Aceito
    04 Fev 1996
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