Las sabanas de Sudamérica con una superficie de 269×106ha extendidas en Brasil, Colombia, Venezuela, Guyana y Bolivia representan una de las mayores extensiones de tierra con potencial para la producción agrícola, constituyéndose en la principal alternativa para evitar la expansión agrícola hacia áreas de mayor fragilidad ecológica. Hasta hace unos 40 años estas sabanas estuvieron muy poco afectadas por la actividad antrópica, dedicándose principalmente a la ganadería extensiva. En los últimos 40 años las pasturas nativas de bajos requerimientos nutricionales están siendo reemplazadas por pastos africanos principalmente de los géneros Brachiaria y Andropogon. Igualmente, ha ocurrido una reforestación extensiva para producción de madera y papel con especies introducidas de Pinos y Eucaliptos que se adaptan muy bien a las condiciones agroclimáticas del trópico bi-estacional. La introducción de pastos y de cultivos anuales y perennes en sabanas ha sido posible solo, bajo un esquema de fertilización (N, P, K y encalado). Aunque las modificaciones al paisaje introducidas por los nuevos usos de la tierra son ahora en sitios alejados de los grandes centros urbanos y relativamente poco perceptibles, si se toma en consideración las grandes extensiones de tierras de sabanas que están siendo afectadas y las que lo serán por formar parte de proyectos agrícolas, será inevitable una modificación profunda de esos biomas. En este trabajo se hace una revisión preliminar comparativa del proceso de colonización agrícola en los llanos y cerrados. En la necesidad de generar indicadores ligados a los procesos biogeoquímicos afectados, se presentan tres estudios de casos para sabanas venezolanas.
South American savannahs cover a surface of 269×106ha in Brazil, Colombia, Venezuela, Guyana and Bolivia. In a world scale savannahs are one of the most important land extensions with agricultural potential for crop and forestry production. These territories also constitute the main alternative to agricultural expansion into ecologically fragile tropical areas such as tropical rainforests and hillsides. Forty years ago anthropic activity had little effect on Latin American savannahs, since they were used for extensive cattle raising. In the last four decades, however, the natural herbaceous vegetation with low nutrient requirements in the savannahs (llanos) of Colombia and Venezuela, as well as in the Cerrado (Brazil) has been replaced by introduced African pastures, particularly from the genera Brachiaria and Andropogon. Furthermore, intensive reforestation programs for timber and pulpwood commercialization have introduced species able to cope with the environmental conditions, such as Pinus and Eucaliptus. The introduction of African pastures and annual and perennial crops has been possible with fertilization (N, P, K and lime). The landscape modifications caused by these land uses are usually far from the urban areas and are still considered to be low. However, if the entire land surface currently affected by agriculture and agroforestry use and the land yet to be incorporated into projects is taken into consideration, a profound modification is expected to occur in these biomes. Herein is presented a preliminary comparative review of the agricultural colonization processes in the Llanos and Cerrados. In the need to generate indicators related to biogeochemical processes, three case studies from Venezuelan savannahs are presented.
As savanas de Sul América com uma superfície de 269×106ha estendidas no Brasil, Colômbia, Venezuela, Guiana e Bolívia representam uma das maiores extensões de terra com potencial para a produção agrícola, constituindo-se na principal alternativa para evitar a expansão agrícola para áreas de maior fragilidade ecológica. Ha 40 anos atrás estas savanas estiveram muito pouco afetadas pela atividade antrópica, dedicando-se principalmente à criação extensiva de gado. Nos últimos 40 anos as pastagens nativas de baixos requerimentos nutricionais estão sendo substituídas por pastagens africanas principalmente dos gêneros Brachiaria e Andropogon. Igualmente, tem ocorrido um reflorestamento extensivo para produção de madeira e papel com espécies introduzidas de Pinheiros e Eucaliptos que se adaptam muito bem às condições agro climáticas do trópico bi-estacional. A introdução de pastagens e de cultivos anuais e perenes em savanas tem sido possível somente, sob um esquema de fertilização (N, P, K e encalado). Embora as modificações à paisagem introduzidas pelos novos usos da terra sejam agora em lugares afastados dos grandes centros urbanos e relativamente pouco perceptíveis, se levamos em consideração as grandes extensões de terras de savanas que estão sendo afetadas e as que serão por formarem parte de projetos agrícolas, será inevitável uma modificação profunda desses biomas. Neste trabalho se faz uma revisão preliminar comparativa do processo de colonização agrícola nas planícies e cerrados. Na necessidade de gerar indicadores ligados aos processos bio geoquímicos afetados, se apresentam três estudos de casos para savanas venezuelanas.