ABSTRACT The use of bioinputs has been intensified in conventional and organic systems. In Brazil, the National Bioinputs Program was instituted to enhance their production and use in crops, and the Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) launched the Bioinsumos (bioinputs) application, containing the bioproducts registered by the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock and Supply. This study aimed to identify the classes and number of bioinputs for phytosanitary control included in the Embrapa’s Bioinsumos application with authorized use for the organic agriculture in the country. There are 526 bioinputs for the phytosanitary control of several pests and diseases in various agricultural crops, which are divided into eleven classes, of which only two do not have bioproducts for organic agriculture: microbiological bactericide and pheromone. Despite the number of bioinputs for organic agriculture, in practice, their use is still reduced, what may be related to limited financial resources, lack of knowledge of their existence and the ways of using them. Thus, it is necessary a greater incentive and public guidance for the development of bioinputs with greater accessibility for rural producers, especially for those who work with organic agriculture.
RESUMO O uso de bioinsumos tem sido intensificado em sistemas convencionais e orgânicos. No Brasil, foi instituído o Programa Nacional de Bioinsumos para potencializar a produção e uso destes nos cultivos, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou o aplicativo Bioinsumos, no qual constam os bioprodutos cadastrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Objetivou-se identificar as classes e o número de bioinsumos para o controle fitossanitário inseridos no aplicativo Bioinsumos da Embrapa, com uso autorizado na agricultura orgânica do país. Existem 526 bioinsumos destinados ao controle fitossanitário de diversas pragas e doenças em várias culturas agrícolas, os quais estão divididos em onze classes, das quais apenas duas não possuem bioprodutos para a agricultura orgânica: bactericida microbiológico e feromônio. Apesar do número de bioinsumos para a agricultura orgânica, na prática, o uso destes ainda é reduzido, o que pode estar relacionado aos recursos financeiros limitados, não conhecimento da existência e das formas de uso destes produtos. Faz-se necessário maior incentivo e orientação pública para o desenvolvimento de bioinsumos com maior acessibilidade para os produtores rurais, especialmente para aqueles que trabalham com agricultura orgânica.