Abstract: This essay uses feminist protests and feminist engagement in popular demonstrations and uprisings as a lens to make five observations about protest in turbulent times. These observations are the product of fieldwork with feminisms and other social movements in Brazil over more than two decades, collaborative research with the Colectiva Protesta, which includes researchers from various parts of the Americas, and an extensive review of secondary and primary sources, the latter the product of virtual accompaniment of the feminist field in the Americas. I propose that a feminist perspective allows us to see that feminist protests helped to launch the latest wave of protest. The engagement of feminist and anti-racist activists in the protests is then discussed. The scope of social struggles articulated within feminisms, I suggest, explains their presence in recent popular uprisings and the significant influence of feminisms in these processes. I maintain that, today, a new global imaginary drives protests and I explore the “extended now” of protest, the continued living presence that protests gain online far beyond the protest event itself. I conclude with a discussion of the political-cultural productivity of protest, emphasizing that it is urgent for us to explore theoretically how they are permeated by feminist practices and discourses.
Resumen: Este ensayo utiliza las protestas feministas y el compromiso feminista en manifestaciones y levantamientos populares como una lente para hacer cinco observaciones sobre la protesta en tiempos turbulentos. Estas observaciones son producto de trabajo de campo con feminismos y otros movimientos sociales en Brasil durante más de dos décadas, una investigación colaborativa con la Colectiva Protesta, que incluye investigadoras de varias partes de las Américas, y una extensa investigación de fuentes secundarias y primarias, las últimas producto de acompañamiento virtual del campo feminista en las Américas. Propongo que una perspectiva feminista nos permite ver que las protestas feministas ayudan a lanzar la última ola de protestas. Luego se discute la participación de activistas feministas y antirracistas en las protestas. El alcance de las luchas sociales articuladas dentro de los feminismos, sugiero, explica su presencia en los levantamientos populares recientes y la influencia significativa de los feminismos en estos procesos. Sostengo que, hoy, un nuevo imaginario global impulsa las protestas y exploro el “ahora extendido”, la presencia viva continua que ganan las protestas mucho más allá del evento de protesta en sí. Concluyo con una discusión sobre la productividad político-cultural de la protesta, enfatizando que es urgente explorar teóricamente cómo están permeadas por prácticas y discursos feministas.
Resumem: Este ensaio utiliza os protestos feministas e o engajamento feminista nas manifestações e levantes populares como uma lente analítica para fazer cinco observações sobre o protesto em tempos turbulentos. Essas observações são produto de trabalho de campo junto aos feminismos e outros movimentos sociais no Brasil ao longo mais de duas décadas, uma pesquisa colaborativa junto à Colectiva Protesta, que inclui pesquisadoras de várias partes das Américas, e a uma extensa pesquisa de fontes secundarias e primarias, as últimas produto de acompanhamento virtual do campo feminista nas Américas. Proponho que uma ótica feminista nos permite perceber que os protestos feministas ajudam a lançar a mais recente onda de protesto. Logo discute-se o engajamento de ativistas feministas e antirracistas nos protestos. A abrangência das lutas sociais articuladas no interior dos feminismos, sugiro, explica a sua presença nos levantes populares atuais e a influência significativa dos feminismos nesses processos. Sustento que, hoje, um novo imaginário global impulsiona os protestos e exploro o “agora estendido”, a presença viva continuada que os protestos ganham online muito além do evento de protesto em si. Concluo com uma discussão da produtividade político-cultural do protesto, enfatizando que nos urge explorar teoricamente como eles são permeados pelas práticas e discursos feministas.
