Neste trabalho são apresentados os resultados obtidos em um ensaio de adubação de cana-de-açúcar, na Usina Tamôio, município de Araraquara, em 1952. Estudaram-se cinco níveis de fósforo, em presença de nitrogênio e potássio, utilizando-se um delineamento em blocos ao acaso com cinco tratamentos e seis repetições. Os níveis dos fertilizantes empregados, em kg/ha, foram 0, 60, 120, 180 e 240 de P2O5, 30 de nitrogênio e 45 de K(2)0, sob as formas, respectivamente, de superfosfáto simples, salitre do Chile e cloreto de potássio. O ensaio foi conduzido sob as condições normais de cultivo para a cultura da cana. Adaptou-se às médias de produção uma curva exponencial de Mitscherlich. Esta curva, de expressão y = 66,23 [1 - 10 - 1,032(x + 0,3978)] explica com grande precisão a relação entre os níveis de P2O5 aplicados e as produções obtidas. Conhecida a curva em questão, chegou-se à conclusão de que o nível mais aconselhável é o de 120 kg de P2O5 por hectare.
This paper presents the results obtained in 1952 in a fertilizing experiment on sugar cane, at the Usina Tamôio, Araraquara. Five levels of phosphorus (in the presence of nitrogen and potash) using a randomized blocks design with six replicates were studied. The formula used contained always 45 kg/ha of K(2)0 and 30 kg/ha of N, the amount of phosphorus being variable as follows: 0, 60, 120, 180 and 240 kg/ha. Phosphorus, nitrogen and potash were applied under the form of simple superphosphate, Chilean nitrate and potash muriate, respectively. An exponential Mitscherlich curve of the form y = 66,23 [1 - 10 - 1,032(x + 0,3978)] was the best fit for the results. It is concluded that for the conditions of the experiment 120 kg/ha of P2O5- is the best dose to be recommended.