OBJETIVOS: Conhecer a medicação antiálgica utilizada em pacientes que sofreram acidentes de transporte, o padrão analgésico e pontuar a intensidade da dor. MÉTODOS: Estudo descritivo, exploratório e longitudinal com abordagem quantitativa, que abrangeu 100 pacientes envolvidos em acidentes de transporte admitidos para tratamento em hospital referência para trauma. RESULTADOS: A dor foi identificada em 90,0% dos pacientes, sendo as de forte e média intensidade as mais frequentes; não se encontrou prescrição antiálgica em 48% dos casos. Maior uso medicamentoso foi encontrado em vítimas com lesões em membros e nos sete casos em que a dor foi totalmente aliviada, 5 (66,7%) foram utilizados opióides. CONCLUSÃO: A dor é um fenômeno comum associado ao trauma com sub-tratamento e sub-avaliação em nosso meio, e o uso de opióides para dores reconhecidamente muito intensas ainda é um recurso pouco utilizado na emergência, mesmo em pacientes hemodinamicamente estáveis e com Escala de Coma de Gasglow=15.
OBJECTIVES: To describe the types of analgesic medication used by patients who had automobile accidents and to identify standardization of analgesic medication and measurement of pain intensity. METHODS: This was a descriptive longitudinal quantitative study with 100 patients who had automobile accidents from a trauma designated hospital. RESULTS: The majority of patients (90.0%) reported having pain. High and moderate levels of pain intensity were the most commonly reported by the patients. There was no prescription of analgesic medication for 48% of the patients. Patients with limb lesions received more analgesic medication than those with other types of lesions. Among 7 patients who had complete pain relief, 5 of them (66.7%) received opioid medication. CONCLUSIONS: Pain is a common symptom associated with inadequate evaluation and management. The use of opioid medication to relief high intensity pain in trauma patients in emergency services is not a common practice even for those patients who are hemodynamically stable and having a score of 15 on the Glasgow Coma Scale.
OBJETIVOS: Conocer los medicamentos antiálgicos utilizados en pacientes que sufrieron accidentes de transporte, conocer el estándar analgésico y dar puntajes a la intensidad del dolor. MÉTODOS: Estudio descriptivo, exploratorio y longitudinal con abordaje cuantitativo, que comprendió 100 pacientes que sufrieron accidentes de transporte y fueron admitidos para tratamiento en un hospital de referencia para tratamiento de traumas. RESULTADOS: El dolor fue identificado en 90,0% de los pacientes, siendo los dolores más frecuentes los de fuerte y media intensidad; no se encontró prescripción antiálgica en 48% de los casos. El mayor uso medicamentoso fue encontrado en víctimas con lesiones en miembros y entre los siete casos en que el dolor fue totalmente aliviado, en 5 (66,7%) fueron utilizados opiáceos. CONCLUSIÓN: El dolor es un fenómeno común asociado al trauma con sub-tratamiento y sub-evaluación en nuestro medio, y el uso de opiáceos para dolores reconocidamente muy intensos también es un recurso poco utilizado en emergencias, inclusive en pacientes hemodinámicamente estables y con Escala de Coma de Gasglow=15.