A deficiência de boro (B) em sistemas de produção florestal tem sido relatada em várias espécies de pinheiros e eucaliptos, verificando-se melhorias significativas na produção e/ou qualidade da madeira, com a adição desse nutriente. A baixa translocação de B dentro da planta faz necessário um fornecimento constante para atender as demandas da cultura. Sendo um nutriente pouco retido pelo solo, fica sujeito a perdas por lixiviação. O uso de adubos solúveis fornece uma solução de curto prazo, altamente dependente das condições ambientais, entretanto, as fontes de liberação lenta permitiriam um fornecimento mais constante e por mais tempo. O objetivo deste estudo foi avaliar a disponibilidade de B no tempo a partir de duas fontes, através de mudanças nas concentrações de folha de Eucalyptus globulus (Labill) e Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden), em diferentes solos e situações de gestão. Foram instalados três experimentos de campo comparando fontes de B (ulexita vs borato de sódio), aplicadas em cobertura, em árvores com seis meses de transplante, em diferentes locais experimentais do Uruguai. Em 6, 12 e 24 meses após a adubação, foram avaliadas as concentrações foliares de B. A ulexita mostrou alta solubilidade e baixo teor residual, com eficiência similar à de borato de sódio na contribuição de B para o eucalipto. A dose de B aplicada (4 g de B por árvore) parece ser adequada para alcançar níveis considerados de suficiência foliar sem atingir níveis tóxicos.
La deficiencia de boro (B) en sistemas forestales ha sido reportada en diferentes especies de pino y eucalipto, verificándose importantes mejoras en la producción y/o calidad de madera, con el agregado de este nutriente. La baja retranslocación del B dentro de la planta hace necesario un aporte constante para satisfacer las demandas del cultivo. Al ser un nutriente muy poco retenido por el suelo está sujeto a pérdidas por lixiviación. El uso de fertilizantes solubles brinda una solución a corto plazo, muy dependiente de situaciones ambientales, mientras que las fuentes de liberación lenta permitirían un aporte más constante y por más tiempo. El objetivo de este trabajo fue evaluar la disponibilidad en el tiempo del B proveniente de diferentes fuentes, a través de cambios en las concentraciones foliares de Eucalyptus globulus (Labille) y Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden), en distintas situaciones de suelos y manejo. Se instalaron tres experimentos de campo de comparación de fuentes boratadas (borato de sodio vs ulexita), aplicadas en cobertura, a árboles con seis meses de transplantados, en distintos sitios experimentales de Uruguay. A los 6, 12 y 24 meses luego de la fertilización se evaluaron las concentraciones foliares de B. La ulexita mostró una alta solubilidad y baja residualidad, con similar eficiencia que el borato de sodio como aporte de B para los eucaliptos. La dosis de B aplicada (4 g de B por planta) parecería ser suficiente para alcanzar niveles foliares que podrían considerarse de suficiencia, sin llegar a niveles de toxicidad.