Resumen El artículo propone una lectura intermedial de algunas de las obras poéticas y plásticas del autor peruano Jorge Eduardo Eielson (JEE), desde tres aspectos indagatorios que tienen como centro el instrumento antropológico andino del khipu: primero, desde la exploración de la nostalgia, como nudo o amarre de la experiencia entre el pasado y el presente; luego, desde la poética del cuerpo y el extrañamiento, la que hace converger las emociones propias del desplazamiento de lo corpóreo; y por último, desde la perspectiva de los tránsitos neovanguardistas que resumen lo local (de Perú) y lo global (de Europa). Se sostiene como hipótesis, que el khipu, en tanto objeto sistemático en la obra poética y plástica de Eielson, puede funcionar como estrategia socioestética de análisis, lo cual permitirá leer los objetos culturales producido por JEE con una lógica de cruce trenzado entre experiencias, emociones y territorios.
Abstract The article proposes an intermediate reading of some of the poetic and plastic works of the Peruvian author Jorge Eduardo Eielson (JEE), from three investigative aspects that have as center the Andean anthropological instrument of khipu: first, from the exploration of nostalgia, as a knot or tie between the past and the present; then, from the poetics of the body and estrangement, as well as the neo-avant-garde transits that sum up the local (of Peru) and the global (of Europe). It is argued as a hypothesis that khipu, as a systematic object in Eielson’s poetic and plastic work, can function as a socio-aesthetic strategy of analysis, which will make it possible to read the cultural objects produced by JEE with a logic of crossing phenomena, emotions and territories.
Resumo O artigo propõe uma leitura intermediária de algumas das obras poéticas e plásticas do autor peruano Jorge Eduardo Eielson (JEE), a partir de três aspectos inquietantes que têm como centro o instrumento antropológico andino do khipu: primeiro, da exploração da saudade, como um nó ou amarração da experiência entre o passado e o presente; depois, da poética do corpo e do afastamento, que converge as emoções do deslocamento do corpóreo; e finalmente, da perspectiva dos trânsitos neo-avant-garde que resumem o local (do Peru) e o global (da Europa). A hipótese é que o khipu, como objeto sistemático no trabalho poético e plástico de Eielson, pode funcionar como uma estratégia sócio-estética de análise, o que nos permitirá ler os objetos culturais produzidos por JEE com uma lógica de cruzamento trançado entre experiências, emoções e territórios.