OBJETIVO: Comparar dois métodos diferentes para determinar o volume da hemorragia intracerebral: volume da elipse (chamado ABC/2), e método planimétrico auxiliado por computador. MÉTODOS: Quatro diferentes observadores avaliaram as imagens de 20 tomografias cerebrais com diagnóstico de hemorragia intracerebral espontânea. Cada profissional determinou o volume da hemorragia usando os dois métodos. Foram comparadas as médias dos volumes obtidos, bem como suas variabilidades intra e interobservadores. RESULTADOS: Foi observada diferença estatisticamente significativa entre os volumes calculados por meio dos dois métodos, com uma variação média absoluta de 2,24 cm3 e com volumes até 14,9% menores para o método ABC/2. A média da variabilidade intraobservador foi de 0,46% para o método planimétrico e 0,18% para o ABC/2. As taxas de variabilidade interobservador foram de 1,69 e de 1,11%, respectivamente. CONCLUSÕES: Ambos os métodos são reprodutíveis. O volume determinado pelo ABC/2 pode ser até 14,9% menor que aquele determinado pelo método planimétrico.

OBJECTIVE: To compare two different methods for measuring intracerebral hemorrhage (ICH) volume: the ellipse volume (called ABC/2), and the software-aided planimetric. METHODS: Four observers evaluated 20 brain computed tomography (CT) scans with spontaneous ICH. Each professional measured the volume using the ABC/2 and the planimetric methods. The average volumes were obtained, and the intra- and inter-rater variability was determined. RESULTS: There is an absolute 2.24 cm3 average difference between both methodologies. Volumes yielded by the ABC/2 method were as much as 14.9% smaller than by the planimetric one. An intra-observer variability rate of 0.46% was found for the planimetric method and 0.18% for the ABC/2. The inter-observer rates were 1.69 and 1.11% respectively. CONCLUSIONS: Both methods are reproducible. The ABC/2 yielded hemorrhage volumes as much as 14.9% smaller than those measured using the planimetric methodology.