The Intensive Care Units represent an important and indispensable part of the modern medicine, for offering services to critically sick patients, using specialized human resources and advanced technology. In this study it was aimed to determine the incidence of the nosocomial infection, its possible relationship with the occurrence of the colonization by resistant microorganisms, the main agents of that colonization, and the mortality rate in that unit. It was a prospective and descriptive study, from August 2005 to July 2006. The data were collected from medical records and consultation to the microbiologic database. The global infection rate was 23,8%, the colonization for resistant microorganisms contributed to the development of infection (RR=6,8 [4,8-9,6], p <0,05), the resistant pathogens more prevalent were Pseudomonas aeruginosa and Acinetobacter baumannii. The mortality rate was 10,8%, and of these, 23 patients (37,1%) died after the diagnosis of nosocomial infection. Those results reinforce the need of efforts addressed to the control of the infection and of the bacterial resistance, subsidizing reflections in front of the adoption of measures such as the use of individual protection equipments, the invasive procedures, the handwashing, and the permanent education of the multiprofissional assistance team.
Os Centros de Terapia Intensiva representam uma importante e indispensável parte da medicina moderna, por prestar atendimento a pacientes criticamente enfermos utilizando recursos humanos especializados e tecnologia avançada. Objetivou-se neste estudo determinar a incidência da infecção hospitalar, sua possível relação com a ocorrência da colonização por microrganismos resistentes, os principais agentes dessa colonização e a taxa de mortalidade nesta unidade. Tratou-se de um estudo prospectivo e descritivo entre agosto de 2005 a julho de 2006. Para a coleta de dados realizou-se a leitura de prontuários e consulta ao banco de dados microbiológicos, entre outros. A taxa global de infecção foi de 23,8%, a colonização por microrganismos resistentes contribuiu para o desenvolvimento de infecção (RR=6,8 [4,8-9,6], p<0,05), cujos patógenos resistentes mais prevalentes foram Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. A taxa de mortalidade foi de 10,8% e destes, 23 pacientes (37,1%) faleceram após o diagnóstico de infecção hospitalar. Tais resultados reafirmam a necessidade de esforços direcionados ao controle da infecção e da resistência bacteriana subsidiando reflexões frente à adoção de medidas tais como uso de equipamentos de proteção individual, procedimentos invasivos, higienização das mãos e educação permanente da equipe assistencial multiprofissional.