This work aimed to build an overview about the emergence of John Bowlby's Attachment Theory, particularly regarding the notion of separation of the young child from the mother figure and the deleterious effects of the former on socio-emotional development in early development. In this perspective, the text sought to elucidate the historical context of the emergence of this concept, as well as its repercussions for the fields that deal with studies on childhood, especially Early Childhood Education and Care. To this end, this text was conceived in three parts. Firstly, the history of the “discovery of childhood” and the consequent centering of the family on the child and the “governments of childhood” placed in the charge of the mother will be addressed. In a second moment, we will move towards Bowlby's writings, particularly from the reading of the first two volumes of the Attachment and Loss trilogy and the report prepared by him for the World Health Organization (WHO), in 1951. Following this, in a third part, one will deal with the proportion that this theory took: its diffusion in terms of public policies in different cultures and the almost dogmatic character - with serious implications - of its precepts that were taken over in areas such as Child Psychiatry, Developmental Psychology and Pedagogy.
Este trabajo tuvo como objetivo construir un panorama sobre la emergencia de la Teoría del Apego de John Bowlby, particularmente en lo que se refiere a la noción de separación del niño pequeño de la figura materna y a sus efectos deletéreos para el desarrollo socioemocional en la primera infancia. En esta perspectiva, el texto buscó elucidar el contexto histórico de emergencia de ese concepto, así como sus repercusiones para los campos que se ocupan de los estudios sobre la infancia, especialmente la Educación Infantil. Para ello, se concibió este texto en tres partes. Primeramente, será abordado el histórico del “descubrimiento de la infancia” y de la consecuente centralización de la familia en el niño y de “gobiernos de la infancia” puestos al cargo de la madre. En un segundo momento, caminaremos rumbo a los escritos bowlbyanos, particularmente a partir de la lectura de los primeros dos volúmenes de la trilogía “Apego y Pérdida” y del informe elaborado por él para la Organización Mundial de la Salud (OMS), en 1951. Siguiendo ese flujo, en una tercera parte se tratará de la proporción que tomó tal teoría: su difusión en términos de políticas públicas en diversas culturas y el carácter casi dogmático – con serias implicaciones – de sus preceptos que fueran aceptos en áreas como la Psiquiatría Infantil, la Psicología del Desarrollo y la Pedagogía.
A tessitura deste trabalho almejou a construção de um panorama acerca da emergência da Teoria do Apego de John Bowlby, particularmente quanto à noção de separação da criança pequena da figura materna e aos efeitos deletérios daquela para o desenvolvimento socioemocional na primeira infância. Nesta perspectiva, o texto buscou elucidar o contexto histórico de emergência desse conceito, assim como suas repercussões para os campos que se ocupam dos estudos sobre a infância, em especial a Educação Infantil.nbsp; Para tal, concebeu-se esse texto em três partes. Primeiramente, será abordado o histórico da “descoberta da infância” e do consequente centramento da família na criança e de “governos da infância” postos ao encargo da mãe. Em um segundo momento, caminharemos em direção aos escritos bowlbyanos, particularmente a partir da leitura dos primeiros dois volumes da trilogia “Apego e Perda” e do relatório elaborado por ele para a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1951. Seguindo esse fluxo, em uma terceira parte, tratar-se-á da proporção que essa teoria tomou: sua difusão em termos de políticas públicas em diferentes culturas e do caráter quase dogmático - com sérias implicações - de seus preceitos que foram encampados em áreas como a Psiquiatria Infanti, Psicologia do Desenvolvimento e Pedagogia.