O objetivo deste estudo foi analisar a composição centesimal e de ácidos graxos de cinco marcas de steak empanado de frango (A, B, C, D e E). As análises de ácidos graxos foram realizadas por cromatografia gasosa e técnicas de quantificação absoluta. Os resultados experimentais foram comparados com valores constantes nos rótulos. Os valores encontrados para proteína de todas as marcas estavam em acordo com o estabelecido pela legislação brasileira, exceto o da amostra E, a qual apresentou o maior teor lipídico. Treze ácidos graxos foram identificados nas marcas avaliadas, sendo os majoritários os ácidos: oleico, linoleico e palmítico. As razões dos ácidos graxos poli-insaturados/ácidos graxos saturados encontraram-se dentro dos valores considerados adequados para a saúde humana, porém, as elevadas razões n-6/n-3 encontradas podem resultar em um desequilíbrio na ingestão destes ácidos graxos. Apenas amostras D e E podem ser consideradas livres de trans de acordo com a legislação vigente. A comparação entre os resultados das análises e os valores constantes nos rótulos apresentaram pequenas variações nos teores de proteína, entretanto, a maioria das marcas subestimou os teores de lipídios e valor energético. Os rótulos das marcas B e C declaravam-se livre de trans, entretanto os resultados obtidos apontam teores acima dos valores permitidos pela legislação para serem consideradas livre de trans.
The aim of this work was to analyze the fatty acid and proximate composition of five brands of breaded chicken steak (A, B, C, D, and E) by accurate chromatographic quantification and to compare the experimental results with food label nutrition facts. The protein values of all brands were in agreement with the Brazilian regulation values, except for that of sample E, which presented the highest lipid content. Thirteen fatty acids were identified in the studied brands and the major ones were oleic acid, linoleic acid, and palmitic acid. The polyunsaturated fatty acid/saturated fatty acid ratios were within the values considered appropriate for human health; however, the high n-6/n-3 ratios found can result in an unbalanced intake of these fat acids. Only samples D and E can be considered trans free according to the regulations. The comparison of the analyses' results and the food label nutrition facts showed little variation in protein values. Nevertheless, most brands underestimated their lipid and energy levels. Brand B and C labels declared "free of trans", but the obteined results showed levels excedding those especified by regulation to be considered trans free values.