OBJETIVO: Descrever e comparar o consumo e gastos com medicamentos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Semi-intensiva Pediátricas. MÉTODOS: Estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, com abordagem quantitativa por meio de estatística descritiva simples. A coleta de dados ocorreu no período de junho de 2007 a maio de 2008 nas UTI e Semi-intensiva Pediátricas de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo, utilizando-se a classificação ABC. RESULTADOS: O gasto médio/leito da Unidade Cardiológica foi de R$ 1.400,00±0,26 leito/mês e da Neonatal de R$ 1.530,00±0,27 leito/mês, sendo menor na UTI e Semi-intensiva Pediátrica (R$ 260,00±0,13 leito/mês). Houve variação significativa do gasto mensal com medicamentos independentemente da taxa de ocupação. Na Classe A, os dez medicamentos de maior custo representaram 57,1, 54,3, e 46,3% do orçamento das UTI e Semi-intensivas Cardiológica, Neonatal e Pediátrica, respectivamente. Na Neonatal, os dez medicamentos mais consumidos corresponderam à Classe C, com 6,6% do orçamento, enquanto que nas outras unidades se enquadram oito, responsáveis por 7,8% do orçamento da Cardiológica e 7,7% da Pediátrica. CONCLUSÕES: A classificação ABC permitiu conhecer o consumo e os gastos com medicamentos; esse método favorece a gestão desses recursos nas unidades avaliadas.
OBJECTIVES: To describe and compare the medication consumption and expenditure on medication at pediatric intensive and semi-intensive care units. METHODS: We conducted a retrospective, exploratory, descriptive study using a quantitative approach based on simple descriptive statistics. Data collection was conducted from June 2007 to May 2008 at the pediatric intensive and semi-intensive care units of a teaching hospital located in the state of São Paulo ( Brazil). The ABC classification was used. RESULTS: The mean expenditures/bed of the Cardiology Unit was US$ 880.50±0.16 bed/month. The mean expenditure/bed of the Neonatal Unit was US$ 962.26±0.16 bed/month. The expenditure was lower in the Pediatric Intensive and Semi-intensive Care units (US$ 163.52±0.08 bed/month). There was a significant variation in the monthly expenditure on medications regardless of the occupational rate. In Class A items, the ten most expensive medications accounted for 57.1, 54.3, and 46.3% of the Intensive Care Unit (ICU) budget, respectively, in the Cardiology, Neonatal, and Pediatric ICUs. At the Neonatal ICU, class C items corresponded to the ten most used medications, accounting for 6.6% of the Neonatal ICU budget, whereas at the other units, class C items corresponded to the eight most used medication, accounting for 7.8% of the Cardiology ICU budget and 7.7% of the Pediatric ICU budget. CONCLUSION: The ABC classification enabled the identification of medication consumption and expenditures on medication. This method enhances the management of resources at the units assessed.
OBJETIVO: Describir y comparar el consumo y los gastos con medicamentos en Unidades de Terapia Intensiva (UTI) y Semi-intensiva Pediátricas. MÉTODOS: Estudio descriptivo, exploratorio, retrospectivo, con abordaje cuantitativo mediante estadística descriptiva simple. La recolección de datos ocurrió en el periodo de junio de 2007 a mayo de 2008 en las UTI y Semi-intensiva Pediátricas de un hospital de enseñanza en el interior del Estado de São Paulo, utilizándose la clasificación ABC. RESULTADOS: El gasto medio/lecho de las Unidades Cardiológicas fue de R$ 1.400,00±0,26 lecho/mes y Neonatal de R$ 1.530,00±0,27 lecho/mes, siendo menor en la UTI y Semi-intensiva Pediátrica (R$ 260,00±0,13 lecho/mes). Hubo variación significativa del gasto mensual con medicamentos, independiente de la tasa de ocupación. En la Clase A, los diez medicamentos de mayor costo representaron 57,1, 54,3 y 46,3% del presupuesto de las UTI y Semi-intensivas Cardiológica, Neonatal y Pediátrica, respectivamente. En la Neonatal, los diez medicamentos más consumidos correspondieron a la Clase C, con el 6,6% del presupuesto, mientras que en las otras unidades se encuadran ocho, responsables del 7,8% del presupuesto de la Cardiológica y 7,7% de la Pediátrica. CONCLUSIÓN: La clasificación ABC permitió conocer el consumo y los gastos con medicamentos; ese método favorece la gestión de esos recursos en las unidades evaluadas.