RESUMO Objetivo: Avaliar a relação inter observadores da “classificação de hipersinal facetária lombar“ e a correlação com a degeneração discal. Métodos: Estudo retrospectivo de imagens de ressonância magnética obtidas de 24 (N= 24) pacientes (nove homens e 15 mulheres) com idade variando de 35 a 79 anos, com média de de 48 anos e um mês. As imagens foram revisadas por dois ortopedistas especialistas em cirurgia de coluna, por cinco ortopedistas em treinamento na especialidade de cirurgia de coluna e um radiologista, para avaliar e quantificar a presença de hipersinal facetário lombar e da Classificação de Pfirrmann para degeneração discal. Resultados: Foram avaliados e classificados 120 discos lombares e suas facetas articulares pelos oito examinadores, com dados analisados pelo Teste de Conbach e da Análise de Correlação de Spearman com resultados estatisticamente elevados, confirmando boa relação inter observadores para a “Classificação de Hipersinal Facetario Lombar” e para a classificação de Pfirrmann. Não foi observada relação estatisticamente significante entre artrose facetária e degeneração fiscal. Conclusão: Os resultados confirmam que existe boa relação inter observadores para a classificação de Hipersinal Facetário e para a Classificação de Pfirrmann. Porém, apesar de relação positiva, não se atingiu de maneira estatisticamente significante, correlação entre artrose facetaria e degeneração discal. Nível de Evidência III; Estudo Restrospectivo Comparativo.

ABSTRACT Objective: To evaluate the inter-observer relationship of the “lumbar facet hypersignal classification” and the correlation with disc degeneration. Methods: Retrospective study of magnetic resonance images obtained from 24 (N=24) patients (9 males and 15 females), aged 35 to 79 years, mean age 48 years and 1 month. The images were reviewed by two spine surgeons, by five orthopedists in training in the specialty of spine surgery and one radiologist to evaluate and quantify the presence of hypersignal lumbar facet and the Pfirrmann Classification for disc degeneration. Results: One hundred and twenty lumbar discs and their joint facets were evaluated by the eight examiners, with data analyzed by the Cronbach test and the Spearman Correlation Analysis with statistically high results, confirming good inter-observer relation for the “Lumbar Facet Hypersignal Classification” and for the classification of Pfirrmann. There was no statistically significant relationship between facet arthrosis and disc degeneration. Conclusions: The results confirm that there is good inter-observer relationship for the classification of Facet Hypersignal and for the Classification of Pfirrmann. However, in spite of a positive relationship, a correlation between facet arthrosis and disc degeneration was not statistically significant. Level of Evidence III; Retrospective Comparative Study.

RESUMEN Objetivo: Evaluar la relación inter-observadores de la “clasificación de hiperseñal facetaria lumbar” y la correlación con la degeneración de disco. Métodos: Estudio retrospectivo de imágenes de resonancia magnética obtenidas de 24 (N = 24) pacientes (9 hombres y 15 mujeres), con edad variando de 35 a 79 años, con promedio de 48 años y 1 mes. Las imágenes fueron revisadas por dos ortopedistas especialistas en cirugía de columna, por cinco ortopedistas en entrenamiento en la especialidad de cirugía de columna y un radiólogo para evaluar y cuantificar la presencia de hiperseñal facetaria lumbar y la Clasificación de Pfirrmann para degeneración de disco. Resultados: Fueron evaluados y clasificados 120 discos lumbares y sus facetas articulares por los ocho examinadores, con datos analizados por el Test de Cronbach y del Análisis de Correlación de Spearman con resultados estadísticamente elevados, confirmando buena relación inter-observadores para la “Clasificación de Hiperseñal Facetaria Lumbar” y para la clasificación de Pfirrmann. No se observó relación estadísticamente significativa entre artrosis facetaria y degeneración de disco. Conclusiones: Los resultados confirman que existe una buena relación inter-observadores para la clasificación de Hiperseñal Facetaria y para la Clasificación de Pfirrmann. Sin embargo, a pesar de una relación positiva, la correlación entre la artrosis facetaria y la degeneración de disco no fue estadísticamente significativa. Nivel de Evidencia III; Estudio Retrospectivo Comparativo.