ABSTRACT Potassium fertigation may be a strategy to reduce saline stress in okra. The objective of this study was to analyze the effect of potassium supplementation as a salinity-attenuating agent in okra. The experiment was conducted in a greenhouse at the Federal Rural University of the Semi-Arid Region, in Mossoró-RN, Brazil. The experimental design was completely randomized, in 2x5 factorial scheme with 4 replicates. Two okra cultivars (Santa Cruz 47 and Valença) fertigated with five fertigation managements [F1= irrigation with non-saline water (0.55 dS/m) and fertigation with a standard dose of potassium (6 g/plant); F2= irrigation with saline water (3.5 dS/m) and fertigation with 6 g/plant of K, F3= irrigation with saline water (3.5 dS/m) and fertigation with 9 g/plant of K, F4= irrigation with saline water (3.5 dS/m) and fertigation with 12 g/plant of K, and F5= irrigation with saline water (3.5 dS/m) and fertigation with 15 g/plant of K]. Plants were collected 110 days after emergence and evaluated for growth variables (leaf number, leaf area, leaf dry mass, stem dry mass, total dry mass) and yield (fruit number, average fruit mass and fruit production). Potassium influenced the growth and yield characteristics of okra irrigated with saline water. The highest yields of fruits occurred at 9.56 and 10.23 g/plant of K, being 330.24 and 733.36 g/plant obtained from cultivars Santa Cruz 47 and Valença, respectively. Okra irrigated with saline water is more demanding in potassium.
RESUMO A fertirrigação potássica pode ser uma estratégia para reduzir o estresse salino em quiabeiro. O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da suplementação potássica como agente amenizador da salinidade em quiabeiro. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró, utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x5, com quatro repetições. Em duas cultivares de quiabeiro (Santa Cruz 47 e Valença) foram aplicados cinco tratamentos de fertirrigação [F1= Irrigação com água não salina (0,55 dS/m) e fertirrigação com dose padrão de K (6 g/planta), F2= irrigação com água salina (3,5 dS/m) e fertirrigação com 6 g/planta de K, F3= irrigação com água salina (3,5 dS/m) e fertirrigação com 9 g/planta de K, F4= irrigação com água salina (3,5 dS/m) e fertirrigação com 12 g/planta de K, e F5= irrigação com água salina (3,5 dS/m) e fertirrigação com 15 g/planta de K]. As plantas foram coletadas após 110 dias da emergência e avaliadas quanto aos fatores de crescimento (número de folhas, área foliar, massa seca de folhas, massa seca de caule e massa seca total) e rendimento (número de frutos, massa média de frutos e produção). O potássio afetou as características de crescimento e rendimento do quiabo irrigado com água salina. As maiores produções de frutos ocorreram nas doses de 9,56 e 10,23 g/planta de K, sendo 330,24 e 733,36 g/planta das cultivares Santa Cruz 47 e Valença, respectivamente. O quiabeiro irrigado com água salina é mais exigente em potássio.