A política doméstica e as relações internacionais com freqüência são inextricavelmente vinculadas; todavia, as teorias existentes (particularmente as estatocêntricas) não levam adequadamente em considerações tais vínculos. Quando os líderes nacionais devem obter as ratificações (formais ou informais) dos membros de seus parlamentos para um acordo internacional, seus comportamentos em negociações refletem os imperativos simultâneos tanto de um jogo de política doméstica quanto de um jogo de política internacional. Usando exemplos de cúpulas econômicas ocidentais, das negociações do Canal do Panamá e do Tratado de Versalhes, dos programas de estabilização do Fundo Monetário Internacional, da Comunidade Européia e de muitos outros contextos diplomáticos, o artigo oferece uma teoria da ratificação. Ele enfatiza o papel das preferências, coalizões, instituições e práticas domésticas, das estratégias e táticas dos negociadores, da incerteza, das reverberações domésticas das pressões externas e o papel dos interesses do negociador-chefe. Essa teoria de "jogos de dois níveis" também pode ser aplicável a muitos outros fenômenos políticos, tais como a dependência, os comitês legislativos e as coalizões multipartidárias.
Domestic politics and international relations are often inextricably entangled, but existing theories (particularly state-centric theories) do not adequately account for these linkages. When national leaders must win ratification (formal or informal) from their constituents for an international agreement, their negotiating behavior reflects the simultaneous imperatives of both a domestic political game and an international game. Using illustrations from Western economic summitry, the Panama Canal and Versailles Treaty negotiations, IMF stabilization programs, the European Community, and many other diplomatic contexts, this article offers a theory of ratification. It addresses the role of domestic preferences and coalitions, domestic political institutions and practices, the strategies and tactics of negotiators, uncertainty, the domestic reverberation of international pressures, and the interests of the chief negotiator. This theory of "two-level games" may also be applicable to many other political phenomena, such as dependency, legislative committees, and multiparty coalitions.
La politique intérieure et les relations internationales sont souvent inextricablement liées ; cependant, les théories éxistentes (particulièrement celles qui sont « État - centriques »), ne prennent pas suffisamment en considération ces liens. Quand les dirigeants nationaux doivent obtenir les ratifications (formelles ou informelles), des membres de leurs parlements pour un accord international, leurs comportements pendant les négociations reflètent les imperatifs simultanés, bien d'un jeu de politique intérieure, comme d'un jeu de politique internationale. En utilisant des exemples de coupoles économiques occidentales, des négociations du Canal de Panamá et du Traité de Versailles, des programmes de stabilisation du Fonds Monétaire International, de la Communauté Européenne et d'autres nombreux contextes diplomatiques, l'article offre une théorie de la ratification. Il souligne le rôle des préférences, coalitions, institutions et pratiques nationales, des stratégies et tactiques des négociateurs, de l'incertitude, des réverbérations internes, des pressions extérieures et le rôle des intérêts du négociateur en chef. Cette théorie de « jeux de deux niveaux » peut aussi être apliquée à beaucoup d'autres phenomènes politiques, comme la dépendence, les comités législatifs et les coalitions multipartites.