ABSTRACT Age of onset has been reported as a crucial predictor for alcohol consumption in adolescence. However, several authors have warned against it as an unreliable artefact accounted by the tendency to delay age of onset as respondents’ age increases (forward telescoping). This study aims to test whether age of onset is either a proxy for age or a predictor of alcohol consumption of its own. A hierarchical regression model and Process Macro for SPSS were used to test the effect of age of onset (controlling for age) on alcohol consumption and the mediating/moderator role of age of onset, parental control, and sex on alcohol consumption, respectively. Results support the role of age of onset as a significant predictor of alcohol consumption in Ecuadorian adolescents, rather than an artefact. Furthermore, age of onset completely mediated the effect of age on alcohol consumption, often moderated by sex. Practical implications are further discussed.

RESUMEN La edad de inicio se ha señalado como un predictor crucial del consumo de alcohol en la adolescencia. Sin embargo, varios autores han advertido que se trata de un artefacto poco fiable que se explica por la tendencia a retrasar la edad de inicio a medida que aumenta la edad de los encuestados (forward telescoping o sesgo de memoria). Este estudio pretende comprobar si la edad de inicio es una medida aproximativa de la edad o un predictor del consumo de alcohol por sí mismo. Se utilizó un modelo de regresión jerárquica y la Macro Process para SPSS para probar el efecto de la edad de inicio (controlando la edad) en el consumo de alcohol y el papel mediador/moderador de la edad de inicio, el control parental y el sexo en el consumo de alcohol, respectivamente. Los resultados confirman el papel de la edad de inicio como predictor significativo del consumo de alcohol en los adolescentes ecuatorianos en lugar de artefacto. Además, la edad de inicio medió completamente el efecto de la edad en el consumo de alcohol, con frecuencia moderado por el sexo. Se discuten posteriormente las implicaciones prácticas.

O modo como a diversidade dos tipos celulares derivados da crista neural (CN) surge, no embrião de vertebrado, tem sido uma pergunta chave na biologia do desenvolvimento. A pluripotência e a plasticidade na diferenciação da população de células da CN têm sido intensivamente documentadas, ficando deste modo estabelecido que os factores ambientais têm um papel importante na correta diferenciação dos derivados da CN no organismo. Na década passada, estudos in vivo e in vitro, revelaram as potencialidades de diferenciação de células de CN individuais levando à descoberta de células "stem" (células tronco) da CN. Embora seja claro que a diferenciação celular final das células individuais está de acordo com a sua localização final no embrião, é necessário realçar que as células da CN que atingem locais alvo são pluripotentes e as restrições impostas nas suas potencialidades ocorrem somente numa fase mais tardia do desenvolvimento. A CN é, deste modo, um conjunto heterogêneo de células que é submetida a sinais ambientais localizados nas várias estruturas derivadas da CN. Foram assim identificados vários factores que favorecem a diferenciação de subgrupos de células derivadas da CN, in vitro. Para além destes factores foram também identificadas novas moléculas capazes de controlar um ou vários aspectos da diferenciação celular da CN in vivo, através da estratégia molecular de "gene targeting" em ratinho. As endotelinas (e os seus receptores) são um exemplo destas moléculas. O conjunto dos resultados obtidos recentemente em embriões de ratinho e de galinha e descritos no presente artigo, contribuíram para uma melhor compreensão do modo de ação da via de sinalização das endotelinas no controlo do aparecimento e da estabilidade dos fenotipos celulares derivados da CN.

How the considerable diversity of neural crest (NC)-derived cell types arises in the vertebrate embryo has long been a key question in developmental biology. The pluripotency and plasticity of differentiation of the NC cell population has been fully documented and it is well-established that environmental cues play an important role in patterning the NC derivatives throughout the body. Over the past decade, in vivo and in vitro cellular approaches have unravelled the differentiation potentialities of single NC cells and led to the discovery of NC stem cells. Although it is clear that the final fate of individual cells is in agreement with their final position within the embryo, it has to be stressed that the NC cells that reach target sites are pluripotent and further restrictions occur only late in development. It is therefore a heterogenous collection of cells that is submitted to local environmental signals in the various NC-derived structures. Several factors were thus identified which favor the development of subsets of NC-derived cells in vitro. Moreover, the strategy of gene targeting in mouse has led at identifying new molecules able to control one or several aspects of NC cell differentiation in vivo. Endothelin peptides (and endothelin receptors) are among those. The conjunction of recent data obtained in mouse and avian embryos and reviewed here contributes to a better understanding of the action of the endothelin signaling pathway in the emergence and stability of NC-derived cell phenotypes.