Abstract Introduction: Since their insertion in the delivery rooms of public hospitals, nurse midwives have striven for humanized care in childbirth. Objectives: To identify the practices employed by nurse midwives in childbirth care in public hospitals and their contribution to the consolidation of humanization of childbirth. Methods: A descriptive, quantitative, cross-sectional, study, held in maternity hospitals of the public health system in Rio de Janeiro, evaluating records of 4,787 childbirths, of which 2,914 (59.73%) were attended by nurse midwives. Results: In Maternity Hospital A, 68.50% of childbirths were attended by nurse midwives, while in Maternity Hospital B, the figure was 43.07%. The adoption of upright positions was predominant (78.95%). Encouraging walking occurred in 37.29% of deliveries. Episiotomy occurred only in 4.0% of childbirths. Conclusions: The most frequent practices were those that do not negatively influence the physiology, contributing to the humanization. The occurrence of interventionist practices represents an ongoing process of change.
Resumen Introducción: Desde su inserción en las salas de parto de los hospitales públicos, enfermeras obstétricas están luchando para una atención humanizada en el parto. Objetivos: Identificar las prácticas empleadas por enfermeras obstétricas en la atención del parto en hospitales públicos y su contribución a la consolidación de la humanización del parto. Métodos: Estudio descriptivo, cuantitativo, transversal, desarrollado en maternidades públicas en Río de Janeiro. Se evaluó los registros de 4.787 partos, de los cuales 2.914 (59,73%) fueron atendidos por enfermeras obstétricas. Resultados: En la Maternidad A, 68.50% de los partos fueron atendidos por enfermeras obstétricas y en la Maternidad B 43,07%. La adopción de posiciones verticales fue predominante (78,95%). El estímulo para caminar ocurrió en 37,29% de los partos y la episiotomía en 4,0%. Conclusiones: Las prácticas más frecuentes fueron las que no interfieran en la fisiología, contribuyendo en la humanización. La ocurrencia de prácticas intervencionistas representa un proceso de transformación.
Resumo Introdução: Desde sua inserção nas salas de parto de maternidades da rede pública, enfermeiras obstétricas vêm empenhando-se por uma assistência humanizada ao parto. Objetivos: Identificar as práticas empregadas por enfermeiras obstétricas na assistência ao parto em maternidades públicas e sua contribuição na consolidação da humanização do parto e nascimento. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo, transversal, conduzido em maternidades da rede pública municipal do Rio de Janeiro, onde foram avaliados registros de 4.787 partos, dos quais 2.914 (59,73%) foram acompanhados por enfermeiras obstétricas. Resultados: Na Maternidade A, 68,50% dos partos foram acompanhados por enfermeiras obstétricas. Na Maternidade B, estes foram 43,07%. Predominou a adoção de posições verticalizadas (78,95%). O estímulo à deambulação ocorreu em 37,29% dos partos. A episiotomia ocorreu em apenas 4,0% dos partos. Conclusões: As práticas mais utilizadas foram aquelas que não interferem na fisiologia, contribuindo para a humanização. A presença de práticas intervencionistas reflete um processo ainda em transformação.