Avaliamos o impacto clínico do FDG-PET no estagiamento e acompanhamento de pacientes durante o primeiro ano de funcionamento do nosso centro de PET na França. Enviamos um questionário em francês, traduzido de um similar usado recentemente na Califórnia, para os médicos de cada um dos 476 pacientes que realizaram, pelo menos, um exame FDG-PET de rotina durante o ano de 2000. Das trezentos e quarenta e oito respostas (taxa de resposta = 73%), em 26% dos casos a doença regrediu e em 9%, avançou. Variações no acompanhamento inter-modalidades (mudanças de uma programação terapêutica para outra modalidade) foram relatadas em 37% dos casos e intra-modalidades em 9%. Estas taxas de modificação foram respectivamente 38% e 7% no câncer colo-retal recorrente (153 pacientes), 47% e 7% no câncer de pulmão (118 pacientes), 16% e 23% no linfoma (43 pacientes), 25% e 6% no estagiamento de cânceres de cabeça e pescoço (32 pacientes). Quando comparados com estudos similares realizados na Califórnia, não houveram diferenças significativas entre as taxas de acompanhamento inter-modalidades. Pelo contrário, o acompanhamento das mudanças intra-modalidade foram menos frequentes em nossa pesquisa, exceto para o linfoma. Globalmente, o impacto clínico da FDG-PET foi similar, com uma taxa maior de resposta na nossa pesquisa (73% versus 35%); esta taxa foi maior que a média de 31% encontrada para as modificações terapêuticas obtidas de um resumo tabulado recentemente para mais de 3400 pacientes.
We have evaluated the clinical impact of FDG-PET on patient staging and management during the opening year of our PET centre in France. A questionnaire, translation in French of the questionnaire used recently in California, was sent to the referring physician of each of the 476 patients who had at least one routine FDG-PET examination during the year 2000. Of 348 responses (response rate = 73%), the disease was upstaged in 26% of the cases and downstaged in 9%. Inter-modality management changes (change from a scheduled therapeutic modality for a different one) were reported in 37% of the cases and intra-modality changes in 9%. Those modification rates were respectively 38% and 7% in recurrence of colorectal cancer (153 patients), 47% and 7% in lung cancer (118 patients), 16% and 23% in lymphoma (43 patients), 25% and 6% in the staging of head and neck cancers (32 patients).When comparing with the similar studies performed in California, there were no significant differences between the rates of inter-modality management changes. In contrast, intra-modality management changes were less frequent in our survey, except for lymphoma. Globally, the clinical impact of FDG PET was similar, with a higher response rate to our survey (73% versus 35%); it was above the mean 31% rate of therapeutic modification derived from a recent tabulated summary in over 3400 patients.