Diante do avanço que vem ocorrendo na área da farmacognosia, decorrente do aumento do uso de plantas medicinais na medicina popular e por profissionais da saúde, este trabalho apresenta uma revisão sistemática sobre a história dos fitoterápicos e sobre sua aplicação na atualidade. Foram realizadas buscas nas bases de dados Cochrane Library, Embase, Lilacs, PubMed, Scielo e em bibliografia especializada. Concluiu-se que, apesar da quantidade de estudos publicados crescer a cada ano, há ainda escassez de revisões e meta-análises que promovam melhor integração do conhecimento produzido. Pesquisas contemplando interações farmacológicas e trabalhos multidisciplinares podem acelerar os estudos em bases mais seguras, desde a bancada até os ensaios clínicos.

There has been a great advance in the pharmacognosy field, which has increased the use of medicinal plants by health professionals and practitioners of folk medicine. This systematic review explored the history and the present day application of phytotherapeutic medicines. We searched the databases Cochrane Library, Embase, Lilacs, PubMed, Scielo and a specialized bibliography. We concluded that there are many therapeutic potentialities in the use of phytotherapeutic medicines and medicinal plants. We also concluded that despite the increasing number of publications in the field each year, there is still a lack of reviews and meta-analyses that could promote a better integration of the knowledge produced. In addition, research about pharmacological interactions and multidisciplinary studies may promote a quicker and safer process from the workbench up to the clinical trials.

Poucos estudos sobre AIDS que avaliam fatores associados à falha terapêutica consideram sua evolução lenta, com a passagem por múltiplos estados de saúde, consequência do uso de antirretrovirais. Nesse artigo foram estudados fatores associados à progressão entre estados imunes, enfocando adesão, em 722 pacientes HIV+ acompanhados por 3 anos. O desfecho foi a contagem de células CD4 classificada em s1 (CD4 ≥ 500), s2 (350 ≤ CD4 < 500) e s3 (CD4 < 350). As transições entre estados foram modeladas por modelos multiestado. A adesão à terapia antirretroviral e o tempo de doença estão associados diferentemente à mudança do estado imune vivido pelo paciente. Baixa adesão à terapia aumentou o risco de s1→s2 e adesão intermediária aumentou o de s2→s3. Por outro lado, idades elevadas e tempo de doença de 2 a 4 anos se apresentam como fatores de proteção na progressão da AIDS. A modelagem multiestado é uma abordagem poderosa no estudo de doenças crônicas, por estimar os fatores associados a cada etapa da evolução de doenças crônicas, possibilitando a adoção de intervenções mais individualizadas e eficazes.

Few studies on AIDS that evaluate factors associated with treatment failure have considered the slow evolution of the disease and multiple health state transitions following the use of antiretrovirals. In this article we study factors associated with the progression between different stages of the disease, focusing on therapy adherence using a sample of 722 HIV+ patients followed up for 3 years. States were defined using the following classifications of the CD4 cell count: s1 (CD4 ≥ 500); s2 (350 ≤ CD4 < 500); and s3 (CD4 < 350). The transitions between states were modeled using multi-state models. Antiretroviral therapy adherence and disease duration were associated with transitions between immune states during follow-up. Low adherence increased the hazard ratio of a transition between s1 to s2 and intermediate adherence increased the hazard ratio of a transition between s2 to s3. On the other hand, older age and disease duration between two and four years are protective factors for AIDS progression. Multi-state modeling is a powerful approach for studying chronic diseases and estimating factors associated with transitions between each stage of progression, thus enabling the use of more individualized and effective interventions.

Existen pocos estudios sobre el SIDA que evalúan factores asociados al fallo terapéutico, consideran su evolución lenta, con el pasaje por múltiples estados de salud, consecuencia del uso de antirretrovirales. En ese artículo se estudiaron factores asociados a la progresión entre estados inmunes, enfocando adhesión, en 722 pacientes VIH+ acompañados durante 3 años. El desenlace fue el cómputo de células CD4, clasificado en s1 (CD4 ≥ 500), s2 (350 ≤ CD4 < 500) y s3 (CD4 < 350). Las transiciones entre estados se modelaron por modelos multi-estado. La adhesión a la terapia antirretroviral y el tiempo de enfermedad están asociados diferentemente al cambio del estado inmune vivido por el paciente. Baja adhesión a la terapia aumentó el riesgo de s1→s2 y una adhesión intermedia aumentó de un s2→s3. Por otro lado, edades elevadas y tiempo de enfermedad de 2 a 4 años se presentan como factores de protección en la progresión del SIDA. El modelo multi-estado es un enfoque poderoso en el estudio de enfermedades crónicas, por estimar los factores asociados a cada etapa de la evolución de enfermedades crónicas, posibilitando la adopción de intervenciones más individualizadas y eficaces.

Poucos estudos sobre AIDS que avaliam fatores associados à falha terapêutica consideram sua evolução lenta, com a passagem por múltiplos estados de saúde, consequência do uso de antirretrovirais. Nesse artigo foram estudados fatores associados à progressão entre estados imunes, enfocando adesão, em 722 pacientes HIV+ acompanhados por 3 anos. O desfecho foi a contagem de células CD4 classificada em s1 (CD4 ≥ 500), s2 (350 ≤ CD4 < 500) e s3 (CD4 < 350). As transições entre estados foram modeladas por modelos multiestado. A adesão à terapia antirretroviral e o tempo de doença estão associados diferentemente à mudança do estado imune vivido pelo paciente. Baixa adesão à terapia aumentou o risco de s1→s2 e adesão intermediária aumentou o de s2→s3. Por outro lado, idades elevadas e tempo de doença de 2 a 4 anos se apresentam como fatores de proteção na progressão da AIDS. A modelagem multiestado é uma abordagem poderosa no estudo de doenças crônicas, por estimar os fatores associados a cada etapa da evolução de doenças crônicas, possibilitando a adoção de intervenções mais individualizadas e eficazes.

Few studies on AIDS that evaluate factors associated with treatment failure have considered the slow evolution of the disease and multiple health state transitions following the use of antiretrovirals. In this article we study factors associated with the progression between different stages of the disease, focusing on therapy adherence using a sample of 722 HIV+ patients followed up for 3 years. States were defined using the following classifications of the CD4 cell count: s1 (CD4 ≥ 500); s2 (350 ≤ CD4 < 500); and s3 (CD4 < 350). The transitions between states were modeled using multi-state models. Antiretroviral therapy adherence and disease duration were associated with transitions between immune states during follow-up. Low adherence increased the hazard ratio of a transition between s1 to s2 and intermediate adherence increased the hazard ratio of a transition between s2 to s3. On the other hand, older age and disease duration between two and four years are protective factors for AIDS progression. Multi-state modeling is a powerful approach for studying chronic diseases and estimating factors associated with transitions between each stage of progression, thus enabling the use of more individualized and effective interventions.

Existen pocos estudios sobre el SIDA que evalúan factores asociados al fallo terapéutico, consideran su evolución lenta, con el pasaje por múltiples estados de salud, consecuencia del uso de antirretrovirales. En ese artículo se estudiaron factores asociados a la progresión entre estados inmunes, enfocando adhesión, en 722 pacientes VIH+ acompañados durante 3 años. El desenlace fue el cómputo de células CD4, clasificado en s1 (CD4 ≥ 500), s2 (350 ≤ CD4 < 500) y s3 (CD4 < 350). Las transiciones entre estados se modelaron por modelos multi-estado. La adhesión a la terapia antirretroviral y el tiempo de enfermedad están asociados diferentemente al cambio del estado inmune vivido por el paciente. Baja adhesión a la terapia aumentó el riesgo de s1→s2 y una adhesión intermedia aumentó de un s2→s3. Por otro lado, edades elevadas y tiempo de enfermedad de 2 a 4 años se presentan como factores de protección en la progresión del SIDA. El modelo multi-estado es un enfoque poderoso en el estudio de enfermedades crónicas, por estimar los factores asociados a cada etapa de la evolución de enfermedades crónicas, posibilitando la adopción de intervenciones más individualizadas y eficaces.

We studied the levels and patterns of genetic variability in eight species of native fishes from the Valdivia River Basin (Región de los Rios, Chile), with the aim to estimate microevolutionary differences in species with similar ecological and historical conditions. The species considered were Diplomystes camposensis, Percilia gillissi, Galaxias platei, G. maculatus, Basilichthys australis, Percichthys trucha, Aplochiton zebra and A. taeniatus. We compared genetic diversity indexes both intra and inter-zones, and genetic structure, based on sequences of the control region for different sections along the river. In addition, we recovered relationships among haplotypes and their spatial distribution for each species, based on statistical parsimony networks. Estimators of past demographic behavior (D Tajima, Fs-Fu and mismatch analysis were also obtained. The results suggest that both patterns of genetic diversity in the river such as demographic responses are species specific. The most variable and strongest structured species in the river were G. maculatus and A. taniatus. P. trucha showed high structure values but its genetic variation was lower than the first two species. The less variable and less subdivided species were D. camposensis and P. gillissi. The remaining species showed levels of variability and structure intermediate between the two extreme patterns mentioned above. The differences among species are attributed to idiosyncratic biological attributes such as level of specificity in the use of aquatic habitat, population abundances, and historical migration patterns. In the case of G. maculatus, high levels of variability are attributed to the historical maintenance of high and stable effective population sizes, due to the ability to use both marine and freshwater habitats. Low levels of genetic diversity and indicators of historical reduction in effective population size, suggests that D. camposensis and P.gillissi were more sensitive and more exposed to population reduction. Results are discussed regarding ecological, biological, and historical factors.

Estudiamos los niveles y patrones de variabilidad genética de ocho especies de peces nativos de la cuenca del río San Pedro (cuenca del río Valdivia, Región de los Ríos, Chile), con el objetivo de evaluar diferencias microevolutivas en especies sometidas a similares condiciones ecológicas e históricas. Las especies consideradas fueron: Diplomystes camposensis, Percilia gillissi, Galaxias platei, G. maculatus, Basilichthys australis, Percichthys trucha, Aplochiton taeniatus y A. zebra. Para ello comparamos indicadores de diversidad genética tanto intra como inter-zonas, e indicadores de estructuración, basados en secuencias de la región de control, para diferentes tramos a lo largo del desarrollo del río. También recuperamos relaciones de parentesco entre haplotipos y su distribución espacial, para cada especie, a partir de redes construidas por parsimonia estadística. Además estimamos indicadores de comportamiento demográfico en el pasado (D de Tajima, Fs de Fu y distribución de frecuencias de diferencias pareadas). Los resultados sugieren que, tanto los patrones de diversidad genética en el río, como las respuestas demográficas, son especie específicos. Las especies más variables, conjuntamente con un alto grado de estructuración y bajo flujo génico en el río son G. maculatus y A. taeniatus. P. trucha mostró altos niveles de estructuración pero valores menores de variabilidad que el par de especies anterior. Las especies menos variables y menos subdivididas en la cuenca son Diplomystes camposensis y P. gillissi. Las demás especies mostraron niveles de variabilidad y estructuración intermedios entre los patrones extremos señalados para las especies anteriores. Las diferencias entre especies se atribuyen a atributos biológicos idiosincráticos tales como nivel de especialización en el uso de hábitat acuático, abundancias poblacionales históricas y comportamientos migratorios. En el caso de Galaxias maculatus, los altos niveles de variabilidad son atribuidos a la mantención histórica de altos tamaños poblacionales, gracias a la posibilidad de usar tanto hábitats marinos como dulceacuícolas. Mientras que los bajos niveles de diversidad e indicadores de variación histórica de tamaños efectivos poblacionales, sugieren que Diplomystes camposensis y Percilia gillissi fueron especies más sensibles y sometidas a reducciones poblacionales en el pasado. Se discuten los resultados en torno a factores ecológicos, biológicos e históricos.