Neste estudo, analizamos a dieta, dimorfismo sexual e uso de bromélias em três populações do hilídeo Phyllodytes luteolus de habitats de restinga ao longo da costa brasileira. Encontramos 13 categorias de artrópodes em 161 estômagos. Formigas e cupins foram as presas dominantes. O nicho trófico semelhante registrado entre as populações sugere que essa espécie possui uma dieta conservativa. Encontramos dimorfismo sexual referentes ao tamanho do corpo e largura da mandíbula. Observamos P. luteolus em cinco espécies de bromélias, mas predominantemente em Aechmeablanchetiana (35.6% dos indivíduos encontrados). Encontramos indivíduos solitários em 44% das bromélias ocupadas, e nunca dois machos dividindo a mesma bromelia. Os dados sugerem que as populações de P. luteolus possuem uma dieta conservadora independente da localidade, com formigas e cupins como as presas mais relevantes. O dimorfismo sexual no tamanho das mandíbulas e os machos solitários podem sugerir que esta espécie possui comportamento territorial.
Mata Atlântica; bromélia; dieta; dimor fismo sexual; comportamento territorial
