Os efeitos probióticos no desempenho produtivo, características de carcaça, parâmetros sanguíneos, microbiota cecal, e resposta imune de frangos de corte foram estudados. Duzentos animais, machos, de um dia de idade, foram alocados para um dos cinco tratamentos (quatro repetições de 10 aves por tratamento): controle, e mesma dieta controle suplementada com probióticos a 0,005%, 0,01%, 0,015% e 0,02%. A suplementação alimentar com probióticos a partir de 0,01% resultou no ganho de peso corporal (+ 12%) e taxa de conversão de ração (-5%) em comparação com o grupo controle. O nível de suplementação de probióticos não apresentou qualquer efeito sobre as características de carcaça, apesar da alteração de pesos relativos de coxas e asas, com aumento e redução linear, respectivamente. Os níveis de glicose plasmática e conteúdo de albumina aumentaram linearmente no sangue (167,1-200,5 mg.dl-1 e 1,70-3,25 g.dl-1, respectivamente) conforme suplementação de probiótico. Níveis de triglicérides e de colesterol foram mais baixos nos tratamentos com probiótico (valores médios de 71,3 e 125,3 mg.dl-1 vs. 92,6 e 149,9 mg.dl-1 no grupo controle). A suplementação com probióticos resultou na diminuição da contagem de Escherichia coli cecais, mas não apresentou efeitos em órgãos relaciona dos com a imunidade ou ainda com resposta imune. As tendências lineares, positivas ou negativas, observadas em muitos dos parâmetros estudados, sugerem que mais estudos são necessários para estabelecer a concentração ideal de probióticos na alimentação de frangos de corte.
digestão; imunidade; aves; probióticos; produção