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Different slopes of a mountain can determine the structure of ferns and lycophytes communities in a tropical forest of Brazil

Uma comunidade de Samambaias e Licófitas de um ecossistema insular do Sudeste do Brasil foi investigada através da comparação da ocorrência de espécies em diferentes vertentes. Nosso objetivo foi avaliar a hipótese que vertentes com orientações geográficas diferentes determinam a diferenciação da comunidade de Samambaias e Licófitas na floresta atlântica. Nós registramos estas plantas em vertentes voltadas para o continente e para o oceano. As análises consistiram em uma avaliação preliminar da diversidade beta das samambaias, uma Análise de Escalonamento Multidimensional Não Métrico (NMDS) e um teste T de Student para confirmar se a ordenação das unidades amostrais das áreas foi diferente em cada eixo. Adicionalmente, nós aplicamos o coeficiente de Pearson para relacionar espécies de samambaias ao padrão de diferenciação da comunidade e mais testes T de Student para avaliar se a riqueza, cobertura e abundância variavam entre os dois sítios. Foi registrado um número relativamente baixo de espécies compartilhadas entre os dois sítios, confirmando a variação florística das samambaias e licófitas. Algumas espécies foram apontadas como indicadoras da variação da comunidade, mas não foi possível detectar diferenças na riqueza, cobertura e abundância. Apesar da evidência desta variação entre as vertentes, trabalhos futuros são necessários para avaliar quais processos contribuem na determinação deste padrão.

floresta atlântica; topografia; pteridófitas; riqueza; fatores; ambientais


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