RESUMO
A doença de Parkinson é caracterizada pela morte dos neurônios dopaminérgicos, principalmente na substância negra, e causa sérias disfunções locomotoras. É provável que o dano oxidativo às biomoléculas celulares esteja entre as principais causas da neurodegeneração que ocorre nessa doença. O selênio é um mineral essencial para o adequado funcionamento do encéfalo e, principalmente devido a sua atividade antioxidante, é possível que exerça um papel especial na prevenção e no manejo nutricional da doença de Parkinson. Atualmente, poucos pesquisadores têm investigado os efeitos do selênio sobre a doença de Parkinson. Entretanto, sabe-se que níveis corporais muito altos ou muito baixos de selênio podem (possivelmente) contribuir para a patogênese da doença de Parkinson, uma vez que esse desbalanço resulta no aumento dos níveis de estresse oxidativo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é revisar e discutir os estudos que abordaram esses tópicos e então associar as informações obtidas através deles para que esses dados e associações sejam usadas para o estabelecimento de novas pesquisas.
Palavras-chave:
neurodegeneração; nutrição; estresse oxidativo; doença de Parkinson; selênio
