Na Sibéria Oriental Ártica, onde há sobras de mamutes, a luzsolar durante o ano é insuficiente para sustentar as plantas que alimentam esses animais. Isto prova que a latitude dessas regiões era menor durante o Pleistoceno. Reconstruindo esse deslocamento geográfico dos pólos introduzimos um planeta adicional numa órbita tão excêntrica que a energia da maré e da radiação solar o esquentou. A sua evaporação criava em torno do sol uma nuvem de íons que espalhava a radiação solar e assim causava os períodos quentes e frios do Pleistoceno. O efeito depende da inclinação da órbita da terra, que varia com um período de 100. 000 anos. Quase periodicamente anuvem se formava até o ponto em que as colisões inelásticas entre as partículas a levaram ao colapso. Essa dependência do tempo é similar àquela dos eventos Dansgaard-Oeschger. O Pleistoceno terminou quando o planeta adicional e a terra cruzaram-se numa distância pequena. A terra sofreu alongamento de um permil. Enquanto isto relaxou para a forma de equilíbrio num tempo entre um até alguns anos, o globo virou em relação ao eixo de rotação. O pólo norte deslocou-se da Groenlândia para o mar Ártico. O planeta adicional rompeu-se em pedaços que evaporaram.
era do gelo; deslocamento dos pólos; nuvem interplanetária; extinção em massa
