A família Lauraceae Lindley no RS Brasil: generos Endlicheria Nees, Laurus L. e Cryptocarya R.Br

Pedralli, G

doi:10.1590/S0102-33061987000100004

Resumos

Foram constatadas para o Rio Grande do Sul, Brasil, através de revisão taxonómica, uma espécie para o gênero Endlicheria Nees e Laurus L., e duas para o gênero Cryptocarya R. Br. São apresentadas descrições, ilustrações e uma chave analítica para determinação das espécies deste ultimo gênero.

A taxonomic revision has indicated that one species of the genus Endlicheria Nees, one of the genus Laurus L. and two of the genus Cryptocarya R. Br. are found in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. The species are described, illustrated and an analytical key is provided to distinguish the two species of Cryptocarya.

ARTIGOS

A família Lauraceae Lindley no RS Brasil: generos Endlicheria Nees, Laurus L. e Cryptocarya R.Br^* * Parte da Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduaçâo em Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); auxílio financeiro CNPq/UFPEL.

The family Lauraceae Lindley in the State of Rio Grande do Sul, Brazil: genus Endlicheria Nees, Laurus L. and Cryptocarya R. Br

Pedralli, G

Biólogo, Setor de Ecossistemas, Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC); C.P. 2306; 31170, Belo Horizonte, MG

RESUMO

Foram constatadas para o Rio Grande do Sul, Brasil, através de revisão taxonómica, uma espécie para o gênero Endlicheria Nees e Laurus L., e duas para o gênero Cryptocarya R. Br. São apresentadas descrições, ilustrações e uma chave analítica para determinação das espécies deste ultimo gênero.

ABSTRACT

A taxonomic revision has indicated that one species of the genus Endlicheria Nees, one of the genus Laurus L. and two of the genus Cryptocarya R. Br. are found in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. The species are described, illustrated and an analytical key is provided to distinguish the two species of Cryptocarya.

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Recebido em 21.02.86.

Aceito em 21.07.86.

BARROSO, G.M. 1978. Sistemática de angiospermas do Brasil. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos; São Paulo, EDUSP. V. 1.
BROWN, R. 1810. Prodromus florae Novae Hollandiae et insula Van Diemem. London, Weinheim. V. 1.
FELIPE, G.M. & ALENCASTRO, F.M.M.R. 1966. Contribuição ao estudo da nervação foliar das Compositae dos cerrados: Tribus Helenidae, Heliantheae, Inulae, Mutiseae e Senecioneae. An. Acad Bras. Cien. 38: 125-57.
GEMBALLA, G. 1955. Contribuição para a caracterização da essência de "ocotea pretiosa Mez". Rio de Janeiro, s. ed. 181 p., il.
GOTTLIEB, O.R. 1972. Chemosystematics on the Lauraceae. Phytochemistry II (5): 1537-1570.
HICKEY, L.J. 1973. Classification of the architecture of dicotyledonous leaves. Amer. J. Bot 60:17-33.
KLEIN, R.M. 1974. Importância e fidelidade das Lauráceas na "Formação Araucária" do Estado de Santa Catarina. Insula, (7): 1-19.
KOSTERMANS, A.J.G.H. 1937. Revision of the Lauraceae, II. The genera Endlicheria, Cryptocarya (American species) and Licaria. Rec. Trav. Bot. Nêerl, 34: 50-609.
______ 1957. Lauraceae. Reinwardtia, 4(2): 193-256.
MEISSNER, CF. 1866. Lauraceae. In:MARTIUS, C.F.P., Fl. Bras., Monachii, 5(2): 137-320.
MEZ, C. 1889. Lauraceae americanae. Jahrb. Bot. Gart. Mus. Berlin, 5: 1-556.
NEES VON ESENBECK, C.G. 1833. Revisio Laurinarum: A.B. Sellowio in Brasilia Collectarum et iam in Herbário Regio Berolinensis Asservatum. Linnaea, 8: 36-51.
PAX, F. 1889. Lauraceae. In: ENGLER, A. & PRANTL, K., Pflanzenf., Berlin, 3(2): 106-26.
RIZZINI, C.T. 1979. Plantas do Brasil: Árvores e madeiras úteis do Brasil; Manual de dendrologia brasileira. Sâo Paulo, Edgar Blücher/EDUSP. 294 p.
SPRENGEL, K.P.J. 1825. Lauraceae. In: LINEU, C, Syst. Veg., 16 ed., Göttingen.

*

Parte da Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduaçâo em Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); auxílio financeiro CNPq/UFPEL.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
14 Jun 2011
Data do Fascículo
Jan 1987

Histórico

Aceito
21 Jul 1986
Recebido
21 Fev 1986

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[1] BARROSO, G.M. 1978. Sistemática de angiospermas do Brasil. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos; São Paulo, EDUSP. V. 1.

[2] BROWN, R. 1810. Prodromus florae Novae Hollandiae et insula Van Diemem. London, Weinheim. V. 1.

[3] FELIPE, G.M. & ALENCASTRO, F.M.M.R. 1966. Contribuição ao estudo da nervação foliar das Compositae dos cerrados: Tribus Helenidae, Heliantheae, Inulae, Mutiseae e Senecioneae. An. Acad Bras. Cien. 38: 125-57.

[4] GEMBALLA, G. 1955. Contribuição para a caracterização da essência de "ocotea pretiosa Mez". Rio de Janeiro, s. ed. 181 p., il.

[5] GOTTLIEB, O.R. 1972. Chemosystematics on the Lauraceae. Phytochemistry II (5): 1537-1570.

[6] HICKEY, L.J. 1973. Classification of the architecture of dicotyledonous leaves. Amer. J. Bot 60:17-33.

[7] KLEIN, R.M. 1974. Importância e fidelidade das Lauráceas na "Formação Araucária" do Estado de Santa Catarina. Insula, (7): 1-19.

[8] KOSTERMANS, A.J.G.H. 1937. Revision of the Lauraceae, II. The genera Endlicheria, Cryptocarya (American species) and Licaria. Rec. Trav. Bot. Nêerl, 34: 50-609.

[9] ______ 1957. Lauraceae. Reinwardtia, 4(2): 193-256.

[10] MEISSNER, CF. 1866. Lauraceae. In:MARTIUS, C.F.P., Fl. Bras., Monachii, 5(2): 137-320.

[11] MEZ, C. 1889. Lauraceae americanae. Jahrb. Bot. Gart. Mus. Berlin, 5: 1-556.

[12] NEES VON ESENBECK, C.G. 1833. Revisio Laurinarum: A.B. Sellowio in Brasilia Collectarum et iam in Herbário Regio Berolinensis Asservatum. Linnaea, 8: 36-51.

[13] PAX, F. 1889. Lauraceae. In: ENGLER, A. & PRANTL, K., Pflanzenf., Berlin, 3(2): 106-26.

[14] RIZZINI, C.T. 1979. Plantas do Brasil: Árvores e madeiras úteis do Brasil; Manual de dendrologia brasileira. Sâo Paulo, Edgar Blücher/EDUSP. 294 p.

[15] SPRENGEL, K.P.J. 1825. Lauraceae. In: LINEU, C, Syst. Veg., 16 ed., Göttingen.