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Ontogênese do fruto de Clusia parviflora Humb. & Bonpl. ex Willd. (Clusiaceae)

Aspectos morfo-anatômicos dos frutos e sementes em desenvolvimento de Clusia parviflora são apresentados e discutidos, visando dar continuidade aos estudos com estes órgãos em Clusiaceae. O fruto é cápsula septífraga; o exocarpo suberificado deriva da epiderme externa do ovário. O mesocarpo, originado do mesofilo ovariano, permanece parenquimático. O endocarpo é derivado da epiderme interna do ovário e de três a quatro camadas subepidérmicas, cujas células tangencialmente alongadas tornam-se lignificadas, contribuindo para a deiscência do fruto. Os óvulos são anátropos, bitegumentados, com endotélio, e originam sementes também anátropas, bitegumentadas e exalbuminosas. A exotesta apresenta células de conteúdo fenólico. O exotégmen consta inteiramente de esclereídes com paredes anticlinais onduladas. O restante do tégmen torna-se colapsado. O embrião é levemente curvado e apresenta um eixo hipocótilo-radicular cilíndrico e muito desenvolvido, com dois cotilédones muito pequenos. Parece haver uniformidade em Clusiacom relação ao número de camadas no tegumento seminal maduro, mas o número de camadas no tegumento ovulífero pode ser um caráter diagnóstico em nível específico.

anatomia; Clusia parviflora; Clusiaceae; fruto; semente


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