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Decomposição em laboratório de folhas de Dalbergia nigra e de Eucalyptus grandis em terra de mata e de eucaliptal

O objetivo foi acompanhar a decomposição de folhas de D. nigra e de E. grandis em laboratório, enterradas por 12 meses, em solo de Mata Atlântica e de eucaliptal com 40 anos de plantio. Os valores de pH obtidos para os solos de mata e de eucaliptal foram 5,61 e 4,47 e de alumínio 0,32 e 1,89mEqx100, respectivamente. Um grande número de microrganismos (fungos totais, solubilizadores de fosfato e de celulolíticos) foram encontrados no solo de mata. Uma perda de massa significativa foi observada após 4 meses de decomposição nas folhas de ambas espécies no solo de mata (30%), enquanto em solo de eucaliptal esta perda foi observada somente após 8 meses (40%). O conteúdo inicial de N e P em folhas de D. nigra é maior do que nas de E. grandis, embora os conteúdos de lignina e celulose sejam semelhantes. A razão C/N é maior nas folhas do eucalipto, indicando que sua degradação deve ser lenta. Apesar disto, não foram observadas diferenças significativas nas taxas de decomposição entre os tratamentos. Ocorreu uma perda significativa de P, lignina e celulose nos tratamentos. Estes resultados mostraram diferenças entre a decomposição de ambas as espécies e a influência do solo de mata e de eucaliptal no processo de decomposição.

Dalbergia; Eucalyptus; ciclagem; decomposição


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