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Respostas estruturais em Ipomoea nil (L.) Roth 'Scarlet O'Hara' (Convolvulaceae) exposta ao ozônio

Devido à sua alta reatividade e fitotoxidez, o ozônio troposférico (O3) é um dos mais importantes poluentes fotoquímicos, podendo provocar alterações microscópicas em plantas antes do aparecimento de sintomas visíveis. O presente estudo teve como objetivo aprimorar os conhecimentos sobre os efeitos do O3 em folhas de Ipomoea nil. Plantas foram expostas na cidade de São Paulo em local com altos níveis de O3, e também fumigadas com esse gás. Plantas, sem sintomas visíveis, expostas no ambiente, apresentaram alterações microscópicas indicativas do estresse oxidativo como resposta semelhante à de hipersensibilidade (HR-like) e presença de protrusões nas paredes celulares; na presença de sintomas visíveis, ruptura da epiderme e colapso do parênquima paliçádico e lacunoso. Os experimentos de fumigação confirmaram que tais danos microscópicos foram decorrentes do O3. Os resultados mostraram que Ipomoea nil responde ao estresse induzido pelo O3, apresentando alterações estruturais que antecedem os sintomas visíveis.

HR-like; ozônio; protrusões de parede celular; danos microscópicos


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