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Viabilidade, produção e morfologia de grãos de pólen de diferentes espécies do gênero Manihot, Euphorbiaceae

O objetivo deste trabalho foi caracterizar a viabilidade, produção e morfologia de grãos de pólen de diferentes espécies do gênero Manihot. Botões florais de acessos do gênero Manihot foram coletados dos bancos de germoplasma da Embrapa Mandioca e Fruticultura. A viabilidade do pólen foi avaliada por testes in vitro, in vivo e testes colorimétricos. A estimativa da produção de pólen foi realizada por meio da contagem do número de grãos de pólen produzidos por botão floral. O diâmetro do pólen foi determinado medindo-se o comprimento transversal do grão. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Estudos da ultraestrutura polínica foram realizados por meio de microscopia eletrônica de varredura. A viabilidade dos grãos de pólen é elevada nos testes colorimétricos, intermediária nos testes in vivo e não houve germinação in vitro. A produção média observada entre todos os acessos foi de 1.253 grãos de pólen. Verificou-se que nos acessos silvestres, o tamanho variou de 132 a 163 µm, e de 129 a 146 µm nos acessos cultivados. Os grãos de pólen de todos os acessos analisados são muito grandes, apolares, esféricos e inaperturados, com exina ornamentada com pilos organizados no chamado padrão-Croton. Os acessos silvestres, de maneira geral, produzem mais pólen e apresentam maior tamanho, quando comparados com os cultivados.

Manihot esculenta Crantz; pré-melhoramento; recursos genéticos


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