Acessibilidade / Reportar erro

Universidade Federal do Paraná

RESUMOS DE DISSERTAÇÕES E TESES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

TITULO: Estudo da sucessão secundária, na floresta ombrófila densa sub-montana, em áreas anteriormente cultivadas pelo sistema de "coivara", em Iporanga - SP

AUTOR: José Marcelo Domingues Torezan

DATA: fevereiro de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Franklin Galvão (orientador) - UFPR

Carlos Velozzo Roderjan - UFPR

Willian Antonio Rodrigues - UFPR

RESUMO - Foram estudadas três áreas localizadas numa encosta no município de Iporanga-SP (48ºW, 24ºS), coberta por Floresta Ombrófila Densa Submontana. As três áreas foram utilizadas para cultivo de subsistência pelo sistema cabloco de "coivara", que inclui derrubada e queima da vegetação, e abandonadas após uma colheita. O tempo decorrido desde o abandono era de 5, 15 e 50 anos. Utilizou-se o método de parcelas, dispondo-se parcelas para o estudo dos indivíduos lenhosos com mais de 2,01m de altura, e subparcelas para os intervalos 1,01-2m e 0,1-1m de altura. O solo nas áreas estudadas mostrou-se homogêneo, com diferenças creditadas ao desenvolvimento das comunidades, sendo litólico, álico e distrófico. Medidas de luminosidade efetuadas mostraram diferenças compatíveis com a estrutura da vegetação, com maiores intensidades na área mais recente. A composição florística mostrou-se consistente com outras áreas de Floresta Ombrófila Densa, e com diversidade maior nas áreas mais velhas. Nas áreas mais novas dominaram espécies arbóreas pioneiras, como Tibouchina pulchra, ervas e arbustos heliófitos como Leandra australis. Na área mais velha dominaram espécies arbóreas não pioneiras. Uma classificação das espécies em grupos ecológicos foi tentada, dividindo as espécies arbóreas em pioneiras, oportunistas e tolerantes, e as espécies herbáceas e arbustivas em heliófitas, flexíveis e ciófitas. A estrutura variou de um emaranhado denso de ervas e arbustos com árvores pequenas esparsas (área com 5 anos), uma "floresta baixa"com um dossel pouco denso entre 4-6m de altura (área com 15 anos), até uma floresta com dossel em torno de 8-10m, com um sub-bosque e um estrato herbáceo-arbustivo (área com 50 anos).

TITULO: Os gêneros Nidularium Lemaire e Canistrum E. Morren (Bromeliaceae) no Estado do Paraná

AUTORA: Rosângela Capuano Tardivo

DATA: fevereiro de 1995

LOCAL: Curso de Pós-Graduação em Botânica/UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

William Antonio Rodrigues (orientador) - UFPR

João Semir - UNICAMP

Hermes Moreira Filho - UFPR

RESUMO - Este trabalho trata do levantamento das espécies do gênero Nidularíum Lemaire e Canistrum Morren (Bromeliaceae) no Estado do Paraná. O primeiro, está representado por 6 espécies, 3 variedades e uma forma: N. billbergioides (Schultes filius) Smith f. billbergioides; N. campo-alegrense Leme; N. exostigmum Tardivo; N. gracile Tardivo; N. innocentii Lem. var. inocentii, N. innocentii var. paxianum (Mez) Smith, N. innnocentii var. wittmackiannum (Harms) Smith; N. procerum Lindman. N. exostigum e N. gracile são descritas como espécies novas. C. cyathiforme (Vell.) Mez e C. llindenii (Regel) Mez, são as únicas espécies pertencentes ao gênero, encontradas na flora paranaense. C. lindenii está delimitada em 2 variedades e 3 formas: C. lindenii (Regel) Mez var. lindenii f. lindenii, C. lindenii var. roseurn (Morren) Smith f. humile Reitz e C. lindenii var. roseutn f. procerum Reitz. São apresentadas chaves de identificação, descrição, ilustrações, fotografias ao microscópio eletrônico de varredura e mapas de distribuição geográfica.

TITULO: Morfo-anatomia dos órgãos vegetativos de Aloysia hatschbachii Moldenke (Verbenaceae)

AUTORA: Simone Segecin

DATA: março de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Luiz Antonio de Souza (orietador) - UEM

Yedo Alquini - UFPR

Graciela Inez Bolzon de Muniz - UFPR

RESUMO - O presente trabalho apresenta a análise morfo-anatômica da planta Aloysia hastschbachii Moldenke (Verbenaceae), com ênfase no estudo estrutural de folhas juvenis e adultas. O material botânico investigado foi coletado em plantas existentes no município de Piên, Paraná, Brasil, e em plantas cultivadas em laboratório. A plântula é faneroepigéia e possui raiz primária triarca; hipocótilo curto; cotilédones ovados, epiderme com tricomas tectores e glandulares e complexo estomático anomocítico anfiestomático, e com mesofilo heterogêneo; epicótilo de natureza caulinar; protofilos com estrutura semelhante aos cotilédones. O caule tem contorno obtuso-quadrangular, epiderme simples, pilosa e estomatífera, córtex colenquimático e parenquimático e um cilindro vascular com feixes vasculares colaterais, envolvidos por cordões de fibras; na região central ocorre uma medula parenquimática. Possui crescimento secundário típico, com primeira periderme originando-se da camada cortical parenquimática mais interna. A raiz também apresenta crescimento secundário. Os metafilos têm filotaxia oposta cruzada e formato obovado. Apresentam epiderme biestratificada na face adaxial e unisseriada na abaxial; tricomas tectores com cistólito e glandulares em ambas as faces, cistólito aparecendo apenas em tricomas tectores da face adaxial e complexo estomático anomocítico hipoestomático. O mesofilo é dorsiventral.

TITULO: Plantas medicinais utilizadas pelos índios do Paraná e Santa Catarina, sul do Brasil. Guarani, Kaingáng, Xokleng, Ava-Guarani, Kraô e Cayuá

AUTORA: Nacir Rodrigues Marquesini

DATA: julho de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado.

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

Arcando Carlos Cervi - UFPR

Cecília Maria Vieira Helm - UFPR

RESUMO - O presente trabalho foi realizado no período de maio de 1991 atéjunhode 1995, nos Estados do Paraná e Santa Catarina, Brasil. Consiste no levantamento de plantas usadas como medicinais pela população indígena dos dois Estados. O material foi coletado nas Áreas Indígenas, através de visitas previamente organizadas. Os dados coletados incluem informações pessoais, familiares e grupais, e depoimentos relacionados ao emprego de plantas, na cura das principais doenças que atingem as populações indígenas. Durante as pesquisas foram citadas 855 plantas, com as respectivas receitas para uso medicinal, nomes indígenas, nomes vulgares usados pelos índios, locais de coleta, partes utilizadas do vegetal, formas de uso, modo de preparo, quantidade de planta, etc. Destas, 59 foram identificadas, sem contudo apresentarem condições para serem incorporadas em herbário, 260 foram identificadas por especialistas e incorporadas ao herbário da Universidade Federal do Paraná - UPCB. e 50 foram identificadas até o gênero foram indicadas durante as entrevistas com as respectivas indicações de uso, nomes vulgares e/ou indígenas. Somente as plantas identificadas foram incluídas no presente trabalho. A revisão bibliográfica fornece dados relacionados as Areas Indígenas onde foram realizadas as pesquisas, os grupos indígenas e a descrição botânica das plantas indicadas na pesquisa.

TITULO: Análise Fitossociológica de três categorias fitofisionômicas no Parque Estadual do Cerrado - Jaguariaíva/PR

AUTOR: Alexandre Uhlmann

DATA: dezembro de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Franklin Galvão (orientador) - UFPR

Angela Borges Martins - UNICAMP

Carlos Velozzo Roderjan - UFPR

RESUMO - Foram analisadas, através de métodos fitossociológicos, três unidades fisionômicas no Parque Estadual do Cerrado, situado no Município de Jaguariaíva (24º 09º S; 50º 18'WG), Estado do Paraná, Brasil. O método utilizado foi o de parcelas (cada uma com dimensões de 10 X 20m), distribuídas sistematicamente. As três unidades foram subdivididas em dois grupos: savânico (campo cerrado e cerrado sensu stricto) e florestal (zona de ecótono). Foram incluídas no total do levantamento das três unidades fisionômicas, 68 espécies. O grupo florestal apresentou-se floristicamente mais rico e com maior diversidade que o grupo savânico, e foi caracterizado como um ecótono por este possuir, dentre sua composição florística, muitos elementos estranhos à savana típica. Os solos do Parque foram analisados detectando-se o predomínio de Latossolos (Latossolo Vermelho-Escuro e Latossolo Vermelho-Amarelo). As propriedades destes solos mostraram-se homogêneas, o que levou à conclusão de que este fator isoladamente não poderia explicar a diferenciação fisionômica da savana, ou a presença da zona de ecótono no Parque. Entretanto, verificou-se que o alto grau de hidromorfia verificado nas porções inferiores das encostas, foi suficiente para impedir o estabelecimento, tanto da savana, como de outras formações arbóreas. Acredita-se que o estudo de aspectos relacionados à geomorfologia local, possa conduzir a observações mais conclusivas com respeito aos mecanismos determinantes da distribuição da vegetação do Parque do Cerrado. Os dados levantados em literatura permitem postular que a presença da vegetação de savana no Paraná representa formas remanescentes de uma situação climática mais seca no passado.

TITULO: Diatomáceas (Bacillariophyta) perifíticas da Lagoa Tarumã, Ponta Grossa, Paraná, Brasil

AUTORA: Cynthia Beatriz Fürstenberger

DATA: dezembro de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Ita Moema Valente-Moreira (orientador) - UFPR

Irene ítala Trippia Cecy - UFPR

Carlos Eduardo de Mattos Bicudo - IBt/SP

RESUMO - Este trabalho é resultado do estudo taxonômico das diatomáceas perifíticas de duas estações de coleta da Lagoa Tarumã, localizada em Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Tem como objetivo principal contribuir para o conhecimento da diatomoflórula do Estado do Paraná. Foram analisadas 26 amostras, coletadas mensalmente, em um período de 13 meses, de outubro de 1993 a outubro de 1994. A análise das amostras permitiu a identificação de 49 táxons específicos e infraespecíficos, distribuídos em 14 famílias e 16 gêneros, além de 2 táxons identificados a nível genérico. Três táxons constituem citações pioneiras para o Estado do Paraná, Eunotia crista-galli P.T. Cleve, Eunotia luna Ehrenberg var. aequalis Hustedt, Pinnularia intermedia (Lagerst) Cleve var. intermedia. Para cada táxon identificado fez-se constar a referência à obra original, basônimo (quando existir), bibliografia consultada, descrição morfológica, medidas, material examinado, distribuição geográfica para o Estado do Paraná e, quando necessário, comentários referentes à problemas taxonômicos e nomenclaturais. Foi elaborada chave dicotômica artificial para identificação dos gêneros, espécies e variedades identificadas. O trabalho foi complementado por mapas localizando a lagoa, e fotografias das estações de coletas, bem como duas tabelas, uma registrando a distribuição qualitativa mensal dos táxons inventariados e outra os dados referentes à amostragem. As espécies identificadas foram ilustradas através de fotografias em microscópio óptico e algumas com a utilização do microscópio eletrônico de varredura.

TITULO: Morfo-anatomia da semente e plântula de Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholson (Bignoniaceae)

AUTORA: Maria Eugênia Costa

DATA: dezembro de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Marilene Marinho N. Braga (orientador) - UFMG

Yedo Alquini - UFPR

João de Deus Medeiros - UFSC

RESUMO - O presente trabalho trata da análise morfo-anatômica da semente, raiz, caule e folha de plântulas de Tabebuia serratifolia (Vahl)) Nicholson. As sementes foram coletadas de um espécime em Belo Horizonte-MG e cultivadas em casa de vegetação e ao ar livre. As fases mais marcantes da germinação foram registradas e as plântulas coletadas em vários estádios de desenvolvimento. O embrião, ápices da raiz e do caule foram analisados em secções transversais e longitudinais seriadas. A semente é unitegumentada e exotestal. O embrião possui cotilédones crassos, ricos em amido e lipídio. A germinação é do tipo criptocotilar. O promeristema da raiz, aparentemente, possui duas camadas de iniciais, diferente do usualmente descrito para dicotiledôneas. A maioria das raízes primárias é pentarca, sendo a estrutura tetrarca também encontrada. A raiz apresenta grande zona de absorção, com pêlos absorventes longos revestindo toda a sua superfície. Células parenquimáticas axiais, portadoras de grande quantidade de amido, predominam no floema e xilema das raízes secundárias. O ápice caulinar foi estudado em três fases de desenvolvimento do primórdio foliar, mostrando uma organização diferente de cada uma delas. Verificou-se que todos os feixes do caule são de origem foliar. Os primórdios foliares são ricamente revestidos por pêlos tectores e glandulares que protegem as gemas apicais e laterais. As folhas são mesomórficas, membranáceas, dorsiventrais e anfiestomáticas. Nectários são encontrados nas duas faces da folha. Os tricomas dos primórdios foliares e folhas apresentam ampla diversidade de formas.

TITULO: O gênero Erythroxylon L. (Erythroxylaceae) no Estado do Paraná, Brasil

AUTORA: Joalice de Oliveira Mendonça

DATA: fevereiro de 1996

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Armando Carlos Cervi (orientador) - UFPR

William Antonio Rodrigues - UFPR

Ayrton Amaral Júnior - UNESP

RESUMO - Este trabalho trata do estudo das espécies do gênero Erythroxylon (Erythroxylaceae) no Estado do Paraná, onde foram encontradas 14 espécies distribuídas em 4 Seções: 1- Seção Archerythroxylum O. E. Schulz com 4 espécies E. ambiguum Peyr., E. amplifolium (Mart.) O. E. Schulz, anguifugum Mart. e E. argentinum var. argentinum O. E. Schulz e E. argentinum O. E. Schulz var. calophyllum O. E. Schulz. 2 - Seção Rhabdophyllum O. E. Schulz com 5 espécies: E. campestre A. St. - Hil., E. deciduum A. St.-Hil., myrsinites Mart., E. nanum A. St.-Hil., pelleterianum A. St.-Hil. 3 - Seção Microphyllum O. E. Schulz com 4 espécies: E. cuneifolium (Mart.) O. E. Schulz, E. cuspidifolium Mart., E. gonocladum (Mart.) O. E. Schulz, E. microphyllum A. St.-Hil. e 4 - Seção Macrocalyx O. E. Schulz com 1 espécie: E. suberosum A. St.-Hil. Das quais é proposta a sinonimização da variedade E. cuneifolium (Mart.) O. E. Schulz var. squarrosum O. E. Schulz. As variedades E. argentinum var. argentinum e E. argentinum O. E. Schulz var. calophyllum O. E. Schulz são mantidas. É discutida também, a validade do nome do gênero Erythroxylon Linnaeus contra Erythroxylum P. Browne. São apresentadas descrições, ilustrações, fotografias de tipos e outros, bem como suas localizações, chaves para seções e espécies, mapas de distribuição geográfica e relação do material examinado.

TITULO: Contribuição ao conhecimento da anatomia ecológica das folhas de Aechmea ornata Baker e Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. (Bromeliaceae)

AUTORA: Cristiane Kalife

DATA: março de 1996

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Berta Lange de Morretes (orientador) - USP

Yedo Alquini - UFPR

João de Deus Medeiros - UFSC

RESUMO - Este trabalho trata do estudo morfo-anatômico das folhas de sol e sombra de Aechmea ornata Baker, em hábito terrestre, e das folhas de sol e sombra de A. nudicaulis (L.) Griseb., em hábito epifítico e terrestre , respectivamente. Essas espécies foram coletadas na Ilha do Mel, município de Paranaguá, PR. Ambas as espécies têm células epidérmicas com paredes anticlinais sinuosas. Estas células contêm um corpo silicoso esférico e suas paredes anticlinais e periclinal interna são espessadas e lignificadas. Sobre a epiderme ad e abaxial está presente uma cutícula. Em A. nudicaulis ela é mais espessa na superfície adaxial da folha. Ambas as espécies possuem tricomas na face ad e abaxial da epiderme, enquanto que estômatos estão sempre na superfície abaxial. Estes últimos são cobertos pelos escudos dos tricomas. Idioblastos com ráfides são vistos no mesofilo de ambas as espécies mas o maior número deles foi encontrado em A. nudicaulis. Os espinhos marginais são mais desenvolvidos em A. nudicaulis onde apresentam até três feixes vasculares, enquanto que em A. ornata eles possuem, em geral, somente um feixe vascular. A folha de sol de A. ornata quando comparada à folha de sombra, é menor, possui parênquima aqüífero mais desenvolvido na base foliar e maior número de tricomas na epiderme. A folha de sombra tem maior densidade estomática no seu terço médio e a folha de sol, no terço apical. A folha de sol de A. nudicaulis, quando comparada à folha de sombra, apresenta-se menor, com bainha mais desenvolvida, e com maior número de tricomas na epiderme. As folhas de sol e sombra têm maior densidade estomática no terço apical.

TITULO: Levantamento florístico das Pteridófitas epífitas da reserva Volta Velha, Itapoá - SC

AUTOR: Paulo Henrique Labiak Evangelista

DATA: abril de 1996

LOCAL: Curso de Pós-Graduação em Botânica - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Jefferson Prado (orientador) - IBt/SP

Paulo Gunter Windisch - UNESP

Hermes Moreira Filho - UFPR

RESUMO - O presente trabalho trata do levantamento florístico das pteridófitas epífitas da Reserva Volta Velha, Itapoá-SC. A área estudada representa um segmento de floresta atlântica, situada sobre os cordões litorâneos de formação quaternária, no litoral norte do Estado de Santa Catarina. Os dados obtidos demonstraram a ocorrência de 59 espécies de pteridófitas epífitas, distribuídas em 10 famílias e 22 gêneros, a saber: Aspleniaceae (Asplenium - 5 spp.), Davalliaceae (Nephrolepis - 2 spp.), Dryopteridaceae (Elaphoglossum - 10 spp., Lomaríopsis - 1 spp., Polybotrya - 1 spp. e Rumohra - 1 spp.), Grammmitidaceae (Ceradenia - 1 spp., Cochlidium - 2 spp. e Lellingeria - 1 spp.), Hymenophyllaceae (Hymenophyllum - 5 spp. e Trichomanes - 5 spp.), Lycopodiaceae (Huperzia - 4 spp.), Ophioglossaceae (Ophioglossum -1 spp.), Polypodiaceae (Campyloneurum - 2 spp., Microgramma - 3 spp., Pecluma - 2 spp., Pleopeltis -2 spp. e Polypodium - 5 spp.), Selaginellaceae (Selaginella - 1 spp.) e Vittariaceae (Antrophyum - 1 spp., Hecistopteris - 1 spp. e Vittaria - 3 spp.). As famílias mais representativas foram Polypodiaceae (14 spp.), Dryopteridaceae (13 spp.) e Hymenophyllaceae (10 spp.). Das espécies estudadas 4 apresentam distribuição pantropical e 54 neotropical, sendo 14 destas endêmicas do Brasil. São apresentadas chaves de identificação e descrições para as famílias, gêneros e espécies, bem como ilustrações, distribuição geográfica e comentários das espécies estudadas. Observações quanto ao tipo de relação com o hospedeiro, preferência pelo estrato florestal e o tipo de ambiente onde as espécies ocorrem são também discutidos.

TITULO: Análise estrutural de Neptuniaplena (L.) Benth. (Mimosaceae) em ambiente inundado e livre de inundação, no Pantanal Mato-Grossense, Munícipio de Corumbá-Mato Grosso do Sul

AUTORA: Ubirazilda Maria Resende

DATA: setembro de 1996

LOCAL: Universidade Federal do Paraná - UFPR

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Yedo Alquini (orientador) - UFPR

Graziela Ines Bolzon de Muniz - UFPR

Beatriz Appezzato da Gloria - ESALQ

RESUMO - Na presente pesquisa são apresentados dados morfológicos, bem como o estudo anatômico, dos órgãos integrantes do sistema vegetativo de Neptunia plena (L.) Benth. (Mimosaceae). As amostras do material foram coletadas em solo inundado e em solo livre de inundação, no Pantanal Mato-Grossensse, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foi feita uma análise comparativa envolvendo raiz, caule e folha. As raízes, principal e adventícia, foram analisadas em estrutura primária e secundária. O caule foi analisado em diferentes estádios de desenvolvimento. A análise da folha envolveu a estipula, o pulvino, o nectário extrafloral, raque de 1ª ordem e o folíolo. O espécime em solo inundado comparado ao espécime em solo livre de inundação apresenta diferenças morfológicas significativas em nível de súber, na raiz e no caule, bem como epinastia das folhas, diferenças no comprimento do pulvino, no tamanho dos folíolos e senescência precoce das folhas e das estipulas. Sob o aspecto anatômico, os dois espécimes quando comparados, apresentam diferenças no comprimento e no diâmetro dos elementos de vaso e das fibras do lenho, na distribuição dos estômatos, por mm2 da epiderme foliolar e no diâmetro polar dos estômatos. Verificou-se a ausência do colênquima no mesofilo, e neste, um parênquima paliçádico pobre em cloroplastos, no folíolo do espécime em solo inundado.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Out 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1996
Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
E-mail: acta@botanica.org.br