Foram avaliados o crescimento e o efluxo de prótons (E H+) em raízes de plântulas de arroz (Oryza sativa cv. IAC 47) cultivadas sob as condições de luz de uma casa de vegetação. Quinze dias após a emergência, plântulas foram transplantadas para potes contendo 3,7 L de uma solução nutritiva com 1,43 mmol N-NH4+ L-1 como fonte exclusiva de nitrogênio, visando induzir quatro ciclos seqüenciais de acidificação da solução, a partir de um valor de pH inicial de 5,3. Os efluxos médios de prótons foram calculados com base em períodos de crescimento radicular de 48 h (de 0 a 192 h). As estimativas de E H+ foram obtidas a partir dos valores calculados para as Taxas de Crescimento Relativo (TCR), expressas com base na área radicular (AR), ou massa fresca radicular (MF), e das pendentes da regressão linear da quantidade de prótons livres na solução (U H+) sobre MF ou AR. Os gradientes de acidificação (deltaU H+/deltaMF) foram melhor associados quando relacionados com MF do que com AR. As taxas de crescimento das raízes foram afetadas por flutuações de radiação fotossintética e temperatura dentro da casa de vegetação e não se relacionaram claramente com os valores de E H+. Todavia, foi concluído que quando existe uma relação linear entre U H+ e MF, as avaliações de E H+ expressas por unidades de MF, podem ser mais confiáveis do que aquelas expressas por unidades de AR.
área radicular; massa fresca radicular; taxa de crescimento relativo; gradiente de acidificação
