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EFICÁCIA DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO TRATAMENTO DAS FÍSTULAS PERIANAIS


Área fistulosa sendo o grupo de controle A e laser B: as setas indicam o trato fistuloso muito mais fino em B


RESUMO

Racional:

Tratamento de fístulas anais ainda é grande desafio devido à possibilidade de incontinência fecal pós-operatória; o uso do laser vem ganhando espaço na medicina, inclusive como método indutor de cicatrização.

Objetivo:

Avaliar a eficácia da terapia a laser de baixa potência no tratamento de fístula perianal em ratos.

Métodos:

Foram utilizados 15 ratos Wistar machos com peso aproximado de 250-300 g, os quais foram submetidos à indução da fístula anal e após 30 dias foram distribuídos em dois grupos: grupo controle (GC, n=5) e grupo laser (GL, n=10) observado por mais 30 dias. No GC nenhum tratamento foi realizado e no LG laserterapia de baixa intensidade foi aplicada nos trajetos fistulosos diariamente. Foram avaliados o fechamento do trajeto fistuloso, a área do trajeto remanescente, o infiltrado inflamatório e a congestão vascular.

Resultados:

Não houve fechamento completo do trajeto fistuloso em nenhum dos animais. A área média do trajeto remanescente foi de 847,2µm2 no GC e 248,5µm2 no GL (p=0,001). O escore médio do infiltrado inflamatório foi de 2,4 no GC e 1,3 no GL (p=0,0285), enquanto na avaliação da congestão vascular foi observado 1,6 no GC e 0,6 no GL (p=0,031).

Conclusões:

A terapia a laser de baixa potência foi capaz de reduzir a área dos trajetos fistulosos, bem como diminuir o processo inflamatório e a congestão vascular local.

DESCRITORES:
Fístula retal; Terapia com luz de baixa intensidade; Cicatrização; Tratamento; Inflamação

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