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AÇÃO DO ÁCIDO TRANEXÂMICO NA REGENERAÇÃO HEPÁTICA APÓS HEPATECTOMIA PARCIAL: MODELO EXPERIMENTAL EM RATOS

RESUMO

Racional:

Muitas são as injúrias que acometem o fígado e levam a estímulo lesivo. Alguns procedimentos terapêuticos para tratamento dessas lesões dependem da regeneração hepática para aumentar a sua capacidade funcional.

Objetivo:

Avaliar o efeito do ácido tranexâmico na regeneração hepática após hepatectomia parcial em ratos.

Método:

Foram utilizados 40 ratos (Rattus norvegicus albinus, Rodentia mammalia) convencionais da linhagem Wistar-UP. Foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 20: grupo controle (CT) e grupo ácido tranexâmico (ATX). Cada um deles foi divido em dois subgrupos para avaliar a regeneração hepática no tempo de 32 h e 7 dias do pós-operatório. A regeneração do órgão foi avaliada quanto ao peso e histologia, sendo esta última por hematoxilina-eosina e antígeno nuclear de proliferação celular.

Resultados:

A média dos pesos dos animais dos grupos ATX 7 dias e CT 7 dias no pré-operatório foram de 411,2 g e 432,7 g, respectivamente, e após a regeneração foram de 371,3 g e 392,9 g. As médias das taxas de mitose coradas por HE dos dois grupos em 7 dias foram de 33,7 e 32,6 mitoses, respectivamente, e de 14,5 e 14,9 mitoses para os grupos ATX e CT 32 h. A contagem de células por antígeno nuclear de proliferação celular mostrou valores de 849,7 para o grupo ATX 7 dias e 301,8 para o CT 7 dias; 814,2 para o grupo ATX 32 h e 848,1 para o CT 32 h.

Conclusão:

O ácido tranexâmico mostrou-se efetivo na regeneração hepática somente em período mais longo de observação após hepatectomia parcial.

DESCRITORES:
Ácido tranexâmico; Hepatectomia; Regeneração hepática

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