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Práticas de exposição e proteção solar em estudantes do ensino médio de uma cidade do sul do país

FUNDAMENTOS: A proteção solar efetiva é uma prática incomum entre os jovens, aumentando a probabilidade de queimaduras solares, insolações e cânceres de pele. Esse fato é mais significativo na Região Sul do Brasil, onde a prevalência da população branca é maior, sendo mais propensa aos danos causados pelo sol. OBJETIVOS: Estudar as práticas de exposição e proteção solar em estudantes do ensino médio da cidade de Carlos Barbosa, RS. MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo 775 estudantes matriculados no primeiro semestre de 2010, que tiveram o termo de consentimento assinado. Utilizou-se um questionário não identificável, autoaplicável, com perguntas abordando tópicos relacionados ao tema. Na análise estatística, foram utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher e o teste t-Student. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o código 2010-115H. RESULTADOS: A maioria dos estudantes se expõem ao sol no horário mais crítico, permanecendo expostos por período superior a uma hora. Quinhentos e setenta e seis alunos (74,3%) referiram utilizar protetor solar, mas menos de 10,0% deles o fazem durante todos os meses do ano. As adolescentes são as que mais usam filtro solar (p < 0,001) e permanecem menos tempo expostas ao sol (p < 0,001). CONCLUSÃO: A maioria dos estudantes de ensino médio de Carlos Barbosa tem hábitos inadequados de exposição e proteção solar, caracterizando comportamento de risco para doenças de pele. A existência de programas públicos de esclarecimento dos riscos à população e o subsídio de produtos para a proteção solar foram sugeridos por esses jovens.

Estudantes; Protetores de raios solares; Radiação solar; Saúde do adolescente


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