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Dor na terapia fotodinâmica: mecanismo de ação e estratégias de manejo

A terapia fotodinâmica consiste na administração de uma droga fotossensibilizante e sua subseqüente irradiação com uma fonte de luz de espectro correspondente ao do seu fotossensibilizador. Em diversos países do mundo, a terapia fotodinâmica tópica é aprovada para o tratamento de condições oncológicas cutâneas como queratoses actínicas, doença de Bowen e carcinoma basocelular superficial. Estudos multicêntricos controlados e randomizados confirmam sua eficácia e seus resultados cosméticos superiores em relação às terapias convencionais. No entanto, existem alguns efeitos adversos inerentes a esse método terapêutico, como eritema, edema, pigmentação, pústulas e dor. Essa última é, sem dúvida, a mais importante deles, chegando a ser responsável pela interrupção definitiva do tratamento em alguns casos. O mecanismo dessa dor permanece ainda não completamente entendido. Tal fato faz do controle total da dor durante a terapia fotodinâmica um desafio ainda a ser conquistado. Apesar disso, esta revisão apresenta algumas estratégias que podem ajudar os pacientes a tolerar melhor a terapia fotodinâmica, além de relacionar os principais fatores ligados à dor descritos na literatura.

Agentes fotossensibilizantes; Dor referida; Fotoquimioterapia


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