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É necessário reduzir as atividades de radioiodo nas terapias de pacientes com câncer de tireoide e disfunção renal?

O objetivo do presente estudo foi determinar a atividade de radioiodo a ser administrada na terapia de um paciente portador de câncer de tireoide e simultaneamente tratado com diálise peritoneal. Percentuais de radioiodo em sangue e corpo-total foram avaliados após a administração de uma atividade traçadora e a dosimetria foi calculada utilizando o software OLINDA/EXM. A meia-vida efetiva do radioiodo em corpo-total foi de 45,5 horas, sendo quatro vezes maior que aquela observada em pacientes sem disfunção renal. A dose em medula óssea foi de 0,074 mGy/MBq, administrando-se uma atividade terapêutica de 3,7 GBq, uma vez que a estimativa de dose não foi suficientemente restritiva para mudar a atividade usual de radioiodo com função ablativa. Concluiu-se que a terapia individualizada de pacientes permite manter o equilíbrio entre o máximo de dose de radiação liberada em tumores ou tecidos indesejados com o mínimo de efeitos maléficos sobre tecidos sadios


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