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Regressão de mastopatia fibrótica após gravidez e amamentação em uma mulher não diabética

A mastopatia fibrótica, também conhecida como mastopatia diabética e mastopatia linfocítica, pode, ao exame clínico, mamografia e ultra-som, simular um carcinoma mamário. Descrevemos o relato de uma mulher na qual o nódulo foi inicialmente suspeito de carcinoma mamário, mas o diagnóstico pela punção aspirativa com agulha fina foi de atipia, e o com biópsia com agulha grossa foi de mastopatia linfocítica. A ressonância magnética da mama mostrou a lesão com características de benignidade. Não foram demonstradas diabetes mellitus e doenças auto-imunes. A paciente engravidou, amamentou e foi observada regressão progressiva da lesão, com desaparecimento da mesma. A paciente persiste sem lesão na mama ao exame clínico e de ultra-som após acompanhamento de três anos e três meses. Em conclusão, a mastopatia fibrótica deve ser considerada para todas as lesões de mama, mesmo em pacientes sem diabetes mellitus. Quando o diagnóstico definitivo da patologia for realizado, é recomendável o acompanhamento da paciente com estudos clínicos e de imagem e biópsia com agulha fina, evitando-se procedimentos cirúrgicos desnecessários.

Mastopatia; Mastopatia fibrótica; Mastopatia diabética; Mastopatia linfocítica; Diabetes mellitus


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