Avaliaram-se os efeitos de diferentes fluxos de água e do condicionamento alimentar sobre a produção de juvenis de pacamã Lophiosilurus alexandri. Larvas com nove dias pós-eclosão (n=2.400) foram estocadas na densidade de 5 larvas/L. Diferentes fluxos (F) de água foram testados: F1 = 180; F2 = 600; F3 = 1.300; e F4 = 2.600mL/min. Náuplios de Artemia foram usados como alimento nos primeiros 15 dias de alimentação ativa. No segundo experimento, para o condicionamento alimentar, 720 juvenis (comprimento total de 22,2mm) foram estocados na densidade de 1,5 juvenis/L. Fluxo de água similar a F1 foi utilizado. Foram testados o uso de dieta extrusada e o condicionamento alimentar adicionado ou não de náuplios de Artemia ou emulsão Scott. Os diferentes fluxos de água não afetaram a sobrevivência e o crescimento de L. alexandri. Durante o condicionamento alimentar foi registrada a ocorrência de canibalismo. Pior sobrevivência, taxa de crescimento específica e maior mortalidade foram registradas para o uso da dieta comercial, enquanto valores similares foram verificados para as diferentes dietas usadas no condicionamento alimentar. Fluxo de água reduzido pode ser empregado durante a larvicultura e condicionamento alimentar de L. alexandri.
peixe; condicionamento alimentar; produção de juvenis; larvicultura; Lophiosilurus alexandri
