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Estresse em alevinos de dourado (Salminus brasiliensis) em diferentes densidades e tempos de transporte

O estresse em alevinos de dourado (Salminus brasiliensis) causado pelo transporte nas densidades 5, 10 e 15g/l após 4, 8 e 12h, foi avaliado por meio dos níveis de cortisol tecidual quantificado por ELISA. O transporte foi simulado em uma mesa agitadora com movimento orbital, em sacos plásticos de 15 litros, contendo 4 litros de água e oxigênio puro. As concentrações de cortisol aumentaram em todas as densidades após 4h de transporte e convergiram para uma mesma concentração ao final dos tempos de transporte. A condutividade elétrica da água aumentou com a densidade e com os tempos de transporte. O transporte causou estresse aos peixes, mas o aumento da densidade e do tempo de transporte não causou mortalidade nos alevinos. O transporte de alevinos de S. brasiliensis pode ser realizado até a densidade máxima avaliada de 15g/l e o tempo máximo de 12h sem que haja mortalidade ou danos aparentes aos animais.

Salminus brasiliensis; peixe; estresse; transporte; cortisol


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