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Peroxidação lipídica em ratos tratados com sulfato de vincristina e decanoato de nandrolona

Este estudo teve por objetivo detectar a peroxidação lipídica presente no cérebro e no soro de ratos tratados com sulfato de vincristina e diferentes doses de decanoato de nandrolona. Trinta ratos foram distribuídos em seis grupos (n=5). Os tratamentos foram aplicados uma vez por semana, durante duas semanas, e a coleta de amostras foi realizada na terceira semana. Na primeira semana, os tratamentos consistiram de: G1(controle) - solução fisiológica; G2 - sulfato de vincristina (4mg/m 2 ); G3 - solução fisiológica; G4 - solução fisiológica; G5 - sulfato de vincristina (4mg/m 2 ) e G6 - sulfato de vincristina (4mg/m 2 ). Na segunda semana: G1(controle) - solução fisiológica; G2 - solução fisiológica; G3 - decanoato de nandrolona (1.8mg/kg-1 ); G4 - decanoato de nandrolona (10mg/kg-1 ); G5 - decanoato de nandrolona (1.8mg/kg-1 ) e G6 - decanoato de nandrolona (10mg/kg-1 ). A peroxidação lipídica aumentou com o uso isolado tanto da vincristina quanto do decanoato de nandrolona e com a associação da vincristina à dose mais alta do éster. Estes resultados sugerem que o sulfato de vincristina e o decanoato de nandrolona aumentam a produção de radicais livres. A dose terapêutica do decanoato de nandrolona, quando associada ao sulfato de vincristina, provou ser benéfica, já que foi capaz de proteger o organismo dos processos prejudiciais induzidos pela produção de radicais livres

rato; esteroide anabólico androgênico; quimioterápico; radicais livres; cérebro; soro sanguíneo


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