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ATP-Bioluminescência como método para avaliação da qualidade microbiológica de leite UAT

Novos métodos são necessários para detectar de forma rápida a contaminação do leite UAT, entre eles, a técnica de ATP-Bioluminescência. Portanto, objetivou-se comparar os resultados de métodos de cultura tradicionais com os resultados de ATP-Bioluminescência de 102 amostras de leite UAT integral incubadas por 48, 72 e 168 horas. Os leites UAT foram analisados quanto à presença de micro-organismos aeróbicos mesófilos e psicrotróficos usando os ágares PCA, BHI e placas PetrifilmTM AC. A técnica de ATP-Bioluminescência foi aplicada por meio do sistema Microbial Luminescent Screening (MLS). Significantes correlações foram obtidas entre as contagens de micro-organismos mesófilos aeróbios em PCA, PetrifilmTM AC, BHI e os resultados da técnica de ATP-Bioluminescência (p<0,05). A técnica de ATP-Bioluminescência tem maior correlação com o método de contagem em meio PCA que BHI. Quando valores limites de Unidades Relativas de Luz (60, 50, 45 e 40 RLU) foram menores, o número de amostras identificadas como positivas aumentou e concordou estatisticamente com a contagem de micro-organismos mesófilos aeróbios (P>0,05). Para as indústrias de laticínios, a técnica de ATP-Bioluminescência pode se tornar uma ferramenta auxiliar aos métodos oficiais para o monitoramento rápido da qualidade microbiológica do leite UAT, desde que sejam utilizados limites abaixo de 150 RLU.

ATP-Bioluminescência; leite; microbiologia; qualidade; UAT


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