RESUMO
O presente estudo foi realizado para investigar a prevalência espaço-temporal da babesiose bovina na população bovina (n=376) de Layyah, Paquistão, conforme afetada por localização, idade, raça, gênero e estações. As amostras de sangue foram coletadas assepticamente e avaliadas quanto à babesiose por meio de microscopia e PCR, e por meio de um analisador automatizado para atributos hematológicos. Os resultados gerais da prevalência por PCR na população bovina mostraram uma prevalência significativamente (P≤0,05) menor de 19,4% (n=72/376) em comparação com 37,2% (n=140/276) por microscopia. Nenhum dos bovinos estudados da raça Cholistani foi positivo para Babesia. No entanto, uma prevalência significativamente maior (P≤0,05) foi observada em bovinos mestiços (46,7%, n= 50/107), seguida por bovinos das raças Friesian (16,1%, n= 10/62), Jersey (7%, n= 5/71) e Sahiwal (6,9%, n= 7/101). O gado fêmea (19,5%, n= 55/281) e a faixa etária 1 (até 2 anos) (40%, n= 42/105) apresentaram maior prevalência de Babesia, conforme verificado por PCR, em comparação com seus grupos homólogos. Uma prevalência significativamente maior (P≤0,05) de 35,9% (n=60/167) foi mostrada no verão em comparação com a do inverno (5,7%, n=12/209). Todas as amostras positivas produziram os amplicons de 490 pb específicos e típicos de Babesia bigemina. A concentração de hemoglobina, a contagem de eritrócitos, o hematócrito e o volume corpuscular médio foram significativamente (P≤0,05) menores nos bovinos positivos para babesia em comparação com os saudáveis.
Palavras-chave:
Babesiose; prevalência espaço-temporal; PCR
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