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Efeito aditivo do óleo de polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) sobre a biocompatibilidade de membranas de colágeno e gelatina implantadas no subcutâneo

RESUMO

Trauma ou lesões causadas por doenças podem enfraquecer e degenerar os tecidos humanos e animais. O uso de biomateriais para reparação direta ou indireta surgiu como uma alternativa promissora e tornou-se um importante tema de pesquisa. O óleo de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) mostrou propriedades antifúngicas, antibacterianas, anti-inflamatórias, curativas, antitumorais e antioxidantes. O objetivo deste estudo foi obter um novo biomaterial, produzido pela combinação de óleo de pequi, colágeno e gelatina, para avaliar sua biocompatibilidade em comparação às membranas produzidas sem o óleo. As membranas foram preparadas por meio da mistura de colágeno de tendão bovino, gelatina comercial e óleo de pequi. Os processos inflamatórios e cicatriciais foram avaliados por histopatologia da interface / implantes de tecido subcutâneo de ratos Wistar para avaliação quantitativa da produção de leucócitos e colágeno. Observou-se que a presença de óleo de pequi reduziu a quantidade de células gigantes de corpo estranho e favoreceu o recrutamento de fibroblastos (P<0,01), promovendo, assim, maior produção da membrana de colágeno em comparação com a membrana de controle. Portanto, pode-se concluir que a adição de óleo de pequi melhorou a biocompatibilidade do colágeno e acelerou o processo de cicatrização.

Palavras-chave:
colágeno de membranas; lesões de tecidos; óleo de pequi

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