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[Significância prognóstica dos imunofenótipos em tumores mamários malignos caninos]

RESUMO

Neoplasias mamárias malignas caninas (CMMN) apresentam variável comportamento biológico e o tempo de sobrevida depende de diversos fatores prognósticos. Neste estudo, foram selecionadas 134 CMMN, bem como identificados diferentes imunofenótipos e suas associações com parâmetros clínicos e patológicos. Os tumores foram classificados em: 46% luminal B HER2-, 34% luminal A, 13% triplo negativo e 7% luminal B HER2+. Menores taxas de sobrevida específica foram associadas a tamanhos de tumor maiores (> 3,0cm; HR = 1,94; P = 0,0209), metástases em nodais ou a distância (HR = 2,82; P <0,0001), tipos histológicos mais agressivos (HR = 7,15; P <0,0001), graus histológicos mais elevados (HR = 12,97; P = 0,011), invasão angiolinfática (HR = 4,68; P <0,0001) e aos imunofenótipos luminal B HER2- (HR = 3,27; P <0,0001) e luminal B HER2+ ( HR = 7,14; P <0,0001). Em pacientes com estágio avançado, menor sobrevida específica foi associada ao imunofenótipo luminal B HER2+ (P = 0,003). Entretanto, em estágio inicial, um risco aumentado de óbito foi associado a tipos histológicos agressivos. Em conclusão, a classificação utilizada no presente estudo permitiu identificar subtipos com diferentes prognósticos em CMMN. Estágio clínico, tipo histológico, subtipo luminal B HER2+ e invasão angiolinfática foram os fatores prognósticos mais importantes.

Palavras-chave:
carcinoma; glândula mamária; luminal; triplo negativo

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