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Distribuição dos intervalos do piscar espontâneo em medidas repetidas com e sem anestesia tópica ocular

OBJETIVOS: Determinar se a distribuição dos intervalos do piscar espontâneo se mantém em medidas repetidas com e sem anesthesia tópica ocular. MÉTODOS: Os intervalos entre movimentos de piscar da pálpebra superior foram medidos com rastreamento magnético (Magnetic Search Coil) em 15 sujeitos (11 do sexo masculino) normais com idades entre 19 a 32 anos (média 23,86 ± 3,20 dp anos). RESULTADOS: Análise de variância unifatorial para medidas repetidas mostrou que a anesthesia tópica ocular diminuiu significativamente a frequência média (número de blinks/minuto) do piscar espontâneo, a qual se manteve constante nas duas primeiras medidas (F=8,27, p=0,0015. Primeira medida 13,7 ± 7,8 DP; segunda medida 13,1 ± 8,5; com anestesia tópica 7,2 ± 4,6). No entanto, a forma da distribuição nas 3 medidas obedeceu uma distribuição do tipo Log Normal, de modo que os intervalos de piscar foram normalmente distribuídos quando o logaritmo do intervalo foi considerado. CONCLUSÕES: A anesthesia tópica ocular diminui significativamente a frequência de piscar, mas não altera a distribuição dos intervalos do piscar espontâneo.

Piscadela; Piscadela; Administração tópica; Anestesia; Soluções oftálmicas; Pálpebras


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